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3 de junho de 2012

A Verdade sobre o Santo Sudário

Marcia Regina Cobêro - Diretora Vice-Presidente e Professora do CLAP

O Sudário de Turim, foi classificado por 3 grupos de pesquisadores e recentemente por um pesquisador italiano como "a maior falsificação de todos os tempos", afirmação que causou espanto sobretudo nos meios católicos.

Afinal a falsificação é outra: a destes pesquisadores...

O Santo Sudário de Turim, é um pano de linho de 4,36 por 1,10 cm, tecido em forma de espinha de peixe. Traz a imagem de um homem em frente e verso, de 1,80 m de altura, morto na cruz.

Apareceu em 1357, em França, como um objeto antigo. Foi levado à catedral de Turim em 1578. Alguns textos falam da presença da relíquia em Jerusalém no ano de 640, e em 1150 em Constantinopla.

Sobre ele foram publicados mais de 500 livros científicos. Nenhum outro objeto existente na Terra foi e é tão pesquisado pela Ciência.


Teste do Carbono 14

Nada vamos dizer dos ataques do "cientista" italiano, porque repete o que já foi dito por outros ou lança hipóteses sem comprovação nenhuma.

Em Outubro de 1988 foi tirado do Sudário um pedaço de 7 por 1,2 centímetros, cortado ao meio e uma das metades dividida em três. Seriam submetidas ao teste do Carbono 14. Como é sabido, este teste é um moderno sistema de datação de objetos muito antigos.

O teste foi aplicado aos três pedaços por equipes independentes, universidade de Oxford, Inglaterra; Tucson, Arizona, USA; e Instituto de Tecnologia de Zurique, Suíça. O Museu Britânico, de Londres, analisou os três pareceres e elaborou o relatório final e definitivo:

"Idade não superior a 723 anos. Data entre 1260 e 1390. Século XIII".

Isto causou espanto entre a comunidade científica e católica, pois contrariava os resultados de praticamente todas as demais pesquisas até hoje realizadas.

Historiadores e Cientistas retomam o estudo da Relíquia

Dr. Ian Wilson (Historiador)

Ian Wilson e Isabel Piczek (artista profissional de Los Angeles) demonstram como é impossível a um artista ou falsificador ter criado uma imagem do tipo do Sudário.

Foi ainda o Dr. Wilson que descobriu em 1973, na imagem do Sudário, um rabicho de cabelo mais comprido nas costas, costume dos judeus no século I.

Em relação ao Carbono 14, o Dr. Wilson relata exemplos que provam que o teste do Carbono 14 não é exatamente infalível. A datação, por exemplo, da erupção da ilha Egeia chamada Thera, tem diferença de 2000 anos entre um e outro laboratório que analisaram o mesmo tipo de amostra...

E em entrevista ao "Shopping News" (Jornal Brasileiro), em 04/10/92 ele alerta para fatos históricos que poderiam ter contribuído para erros no teste C-14, como o incêndio que o Sudário sofreu em 1532.

E o mais impressionante: alguma forma de energia radiante, termonuclear que lampejou a imagem sobre o Sudário, poderia ter causado um desvio dos isótopos do C-14.

Jérome Lejeune (Geneticista)

É membro da Pontifícia Academia de Ciências que conta entre os seus 80 membros 25 prêmios Nobel!

Ele afirma que houve um verdadeiro complô organizado para desacreditar o Sudário. E que a objeção do C-14 é anticientífica.

O Dr. Jérôme Lejeune relata erros absurdos de datação com C-14, entre outros, até pelos laboratórios que analisaram o Sudário. Na revista "Science", 1988, o teste com C-14 atribuiu a idade de 26 mil anos à carapaça de caracóis que ainda estavam vivos!

Mais engraçado o erro publicado na revista "Radicarbon", especializada no ramo. O laboratório de Zurique deu 350 anos para uma toalha de linho que não teria mais do que 50. Deixar a datação do Sudário, sem um estudo interdisciplinar, só para o Carbono-14, é irresponsabilidade ou então, como no caso do Sudário, intencional campanha de descrédito.

Outro dado importante do Dr. Lejeune, é o manuscrito de Pray, o mais antigo manuscrito existente na Hungria, conservado na Biblioteca Nacional de Budapeste. Foi encadernado em 1192. Portanto, século XII. Nesse manuscrito, o desenho que representa o embalsamento de Cristo coincide com as características do Sudário. De onde se conclui que o Sudário já existia antes de 1192. Isso é uma certeza histórica definitiva contra a objeção do C-14.

Dimitri Kuznetzov

Cientista russo ganhador do Prêmio Lenine, o mais importante da União Soviética, graças às suas pesquisas precisamente com o Carbono 14.

Não sendo cristão, não tem interesse pelo Sudário como relíquia sagrada, senão como um dos mais intrigantes problemas arqueológicos que se pode apresentar a um cientista, segundo palavras suas.

Kusnetzov acusa aos objetores pelo C-14 de preconceito. Inclusive reproduziu em laboratório as condições traumáticas semelhantes a um incêndio (recordamos que o Sudário de Turim sofreu um incêndio em 1532, na capela de Chambery, na França). Mais, o Dr. Kunnetzov calculou o enriquecimento do C-14 que se seguiu ao tratamento do linho para transformá-lo em tecido, somando as conseqüências do incêndio. Demonstrou ainda que o Sudário de Turim não pode ter menos de 1900 anos. Provou haver uma modificação no resultado do teste C-14 que falseia a datação: o tecido fica a parecendo muito mais recente do que é na realidade.

Um mínimo de bom senso!

- Um teste do tipo C-14 deve ser repetido várias vezes para se chegar a um resultado confiável.

- A datação fica prejudicada pela enorme quantidade de substâncias orgânicas alheias que durante séculos se foram depositando sobre o Lençol. Como eliminar tais impurezas?

- Exposição aos raios e luz do sol, vento, poeira, fumaça, velas, círios acesos...

- Além de tocado por milhares de mãos em igrejas frias e úmidas, locais fechados, ambientes carregados de dióxido de carbono...

- Já conhecido no século VI, a partir de onde e até hoje, os retratos são com rosto sempre de frente.

Um mínimo de bom senso e espírito científico garantem que os três grupos de objetantes com o C-14, não tiveram nenhum espírito científico em procurar a verdade, dado que não poderiam ser tão desconhecedores de como há que fazer e interpretar o teste do C-14.

Nenhum cientista ou qualificado que tenha estudado o Santo Sudário pode negar sinceramente a sua autenticidade.

Congressos: Paris (1989) e Roma (1993)

Organizados pelo CIELT - Centro Internacional de Estudos sobre o Lençol de Turim. Estes Congressos mostraram evidências da veracidade da relíquia. A maior parte destas provas são as mesmas dos cientistas da NASA, que desde 1977 estão a estudar o Sudário. Somadas às outras evidências levam á contestação do resultado do teste com C-14 realizado pelos três grupos de pesquisadores objetantes.

A Pesquisa Histórica No Lençol de Turim
Secondo Pia (1898)

No dia 28 de Maio de 1898 Secondo Pia fotografou o Sudário pela primeira vez. No negativo da fotografia, ele descobre espantado o positivo ótico!

É totalmente impossível que se conseguisse pintar em negativo, cinco séculos antes da máquina fotográfica ter sido inventada. Não seria possível uma inversão positivo/negativo nessa época.

Além de que ninguém, em épocas passadas, poderia reproduzir no desenho características anatómico-fisiológicas das que a Medicina tomou conhecimento só há 150 anos, no início do século XIX.

Onda de pesquisas

José Euric (1931)

Nova bateria de fotos com inúmeros detalhes novos. Por José Euric, Ives Delage, Paul Vignon, etc.

Inspirados em Secondo Pia o mundo inteiro começou uma verdadeira onda de pesquisas sobre o Sudário.

Ashe (1966) e Willis (1969)

Estes dois cientistas procuraram perceber o modo como foi "impresso" o Sudário e a conclusão irrefutável é empolgante: a impressão no Lençol de Turim deu-se por uma radiação luminosa-térmica.

Explicando melhor: ao ressuscitar, ou seja, a passagem do corpo morto ao estado vivo e glorioso, há uma espantosa produção de energia, comparável a uma explosão atômica. Uma explosão atômica controlada. Todo o Corpo queimou a parte interna do Lençol: por cima, por baixo, pelas laterais... Em relevo, segundo a profundidade da queimadura. E está de acordo ponto por ponto, com a distância do corpo que "explodiu atomicamente".

Mais tarde essa descoberta foi confirmada pelos especialistas da NASA que acrescentam: uma luz sobrenatural muito superior às explosões de Hiroshima, Nagasaki..., às explosões solares e das estrelas "novas"...: não existe na natureza uma luz tão brilhante como essa luz que queimou em relevo toda a parte interna do Lençol de Torino, só pode ser um milagre (em confirmação) da Ressurreição de Jesus

Dr. Max Frei (1973)

Trata-se da maior autoridade mundial em identificação de pólens.

Pelo estudo do pólen de plantas que aparecem no Sudário pode-se determinar, ou melhor, reconstituir o itinerário do Sudário: saiu da palestina, esteve em Edesa (Turquia), Chambéry (França) e por fim Turim. Exatamente como se sabia pela história.

Mais ainda... encontrou oito tipos de polens só encontrados na Palestina. Algumas plantas hoje raras, outras cada vez mais antigas e algumas inclusive que só existiram na Palestina na época de Cristo.

NASA (1977)

Uma equipe com mais de quarenta cientistas, onde só quatro eram católicos. Subvencionados pela NASA, gastaram mais de dois milhões e meio de dólares em equipamentos. (Fato curioso: alguns cientistas, entusiasmados com o estudo, chegaram a vender o seu próprio carro para completar a subvenção. Entre todos devemos destacar Eric Jumper, Professor de Aerodinâmica, e John Jackson, Professor de Física.

Analisando o Sudário de Turim, destroem a sensação de falsificação: não encontram sinal algum de pigmento, corante ou tinta.

Qualquer teoria de impregnação é absurda. Aliás pela própria análise do Lençol, se prova que Cristo já estava morto na cruz. Não há marcas de decomposição O sangue está todo coagulado. É inadmissível a impregnação por sangue, teria que estar líquido...

Nem se trata de impregnação por ungüentos. Só por "luz", como aconteceu com a explosão atômica em Hiroshima!...

A impressão, tridimensional (caso único dentre todos os objetos analisados pela NASA até hoje) do Sudário, deu-se por radiação em um milionésimo de segundo. Mais um milionésimo de segundo de exposição a tão forte radiação térmico-luminosa e teria sido volatilizado todo o Lençol!

A impressão é uniforme e dependendo da distância, maior ou menor, do corpo. Não por contato.

Muitos foram os que aprofundaram os estudos da NASA... Continua em estudo o abundante material recolhido, com cada dia maiores confirmações e novas descobertas.

Francisco Filas (Jesuíta especialista em História)

Os judeus tinham o hábito de enterrar os seus mortos colocando uma moeda nos olhos. Pois bem, o Pe. Francisco Filas S.J., descobriu marcas de moedas nos olhos do Homem do Sudário, tal como enterravam os judeus. O peso da moeda servia para manter a pálpebra fechada.

Analisadas as marcas encontradas, verificou-se ser de moedas cunhadas por Pôncio Pilatos, nos anos 30-32!

Dr. Gall Adler

Afirma que o material vermelho, pela parte de fora, é sem dúvida nenhuma sangue e não pintura de óxido de ferro. E o sangue é típico de judeu, grupo AB.

E segundo as análises fisionômicas, o Homem do Lençol é do tipo físico judeu.

Leitura do que está impresso no Lençol

Do conjunto de todos os fatores (não decomposição, sangue intacto, chamuscadura por luz, etc.), se confirma à meticulosidade histórica dos Evangelhos. Mostra em detalhe a Paixão. E milagrosamente a Ressurreição, que ficou "impressa" no Lençol. E mostra, sobretudo, que as disquisições e elucubrações de certos cientistas contra a historicidade dos Evangelhos, nada têm de científicas.

Concretizemos com alguns fatos

1º Nos ombros da imagem há sinais de feridas e escoriações causadas pela pressão de um objeto pesado e duro: certamente a Cruz que carregou.

2º No total são 121 chicotadas, por todo o corpo, principalmente nas costas, que foram feitas pelo "flagrum" romano, um chicote com dupla ponta de ferro.

3º A ferida nos pulsos das mãos, no chamado buraco de Destot, corresponde ao local onde foram colocados os pregos.

4º A perna esquerda está levemente dobrada no joelho e os pés estão unidos um sobre o outro.. Um só prego atravessa os dois pés.

5º O rosto levou golpes violentos. Tem um inchaço no pômulo direito. A cartilagem do nariz quebrado por um golpe de vara de 1cm de largura. Um espinho atravessou uma sobrancelha, ferindo a pálpebra. Marcas de sangue em todo o corpo (lembremo-nos da exudação no Horto das Oliveiras, além dos açoites). Há também sulcos de sangue no rosto, que correspondem a veias furadas por espinhos. (Contra o "cientista" italiano que absurdamente exige que fossem sobre os cabelos, não na fronte)!

6º Pela ferida do costado, dá para definir a trajetória da lança: inclinação de 29º entre a 5ª e 6ª costelas.

7º Tem terra no calcanhar, joelhos e ponta do nariz, invisíveis a olho nu, efeito das quedas carregando a cruz.

8º Quando o corpo de Jesus se transformou em luz, saiu atravessando o Lençol ficou achatado e oco. O Sudário enrolado, dentro. (Ressurreição milagrosa "visível").

Em fim: Não se pode negar que o Santo Sudário de Turim envolveu um homem judeu, do século I, que sofreu a mesma paixão descrita pelos Evangelhos e que exatamente 32 horas depois, ressuscitou glorioso.

E graças a estudos tão sérios, com a ajuda do computador, podemos passar o rosto de Jesus a cores, suprimir parte do sangue e certos machucados, abrir os olhos e saber como era o rosto de Cristo. E de fato é assim representado Jesus desde o começo do Cristianismo até hoje pelos melhores pintores, como por exemplo Ticiano, Velázquez, Hoffmann...

Quer saber mais? Acesse nossa páginas de especias no inicio deste blog.

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