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23 de abril de 2010

Dinâmica: O boneco

Dividir os participantes em seis subgrupos. Cada um ficará responsável por uma parte do boneco: cabeça, tronco, braços, mãos, pernas e pés.


Cada grupo desenhará uma parte do corpo e terá duas perguntas para responder. As respostas devem ser registradas nos cartazes juntamente com o desenho. Para que os grupos tenham uma visão geral da dinâmica, é importante que se leiam todas as perguntas antes de iniciar o trabalho.

a) Cabeça: Qual a realidade ambiental que vemos? O que escutamos da sociedade sobre a preservação da biodiversidade?

b) Tronco: O que sentimos sobre a degradação ambiental? O que sentimos sobre o papel do estudante na preservação da biodiversidade?

c) Braços: Até onde podemos alcançar com nossa ação? Com quem (pessoas, entidades etc.) podemos andar de braços dados na preservação da biodiversidade?

d) Mãos: Quais os compromissos que podemos firmar enquanto grupo na preservação da biodiversidade? Quais as ferramentas que temos disponíveis na escola para divulgar nossas idéias?

e) Pernas: Que caminhos queremos tomar no desenvolvimento de ações de preservação da biodiversidade? Qual o suporte (pessoas, materiais, finanças etc.) que temos para desenvolver uma ação?

f) Pés: Que ações podemos realizar envolvendo nossa escola na preservação da biodiversidade? Que resultado desejamos com nossa ação?

Fonte: Extraída da cartilha “Semana do Estudante - Há que se cuidar da vida”, 2007. PJE-PJB.

Católicos: Corações que sangram...

Estamos vivendo uma época de profundas feridas na nossa Igreja Católica. Muito barulho é feito, cartas são escritas, pedidos de perdão realizados, mas nada minimiza a vergonha que estamos sentindo.

È muito fácil para o Santo Papa escrever “cartinhas” aos seus fieis, enquanto somos nós, que estamos na base, que passamos pelos constrangimentos das acusações e perguntas indiscretas. Quem incomoda a paz do Santo Papa? Quem tem acesso aos senhores Bispos? Estão dormem como anjos... não sentem na carne o que nós sentimos.

Estamos numa Igreja surda que não ouve nosso clamor fiel, somos apenas contados como ovelhas que pagam os seus dízimos e vivem sua missão evangelizadora. Quem ouve a nossa voz? Quem nos pergunta sobre os passos da Igreja? Somos nós que enchemos os templos, que evangelizamos, que abrimos mão de nossas vidas para servi a um Deus tão justo e tão presente, e que a Igreja cisma em envergonhar.

Os assuntos polêmicos estão ai, pedofilia, celibato, casamentos de segunda união, homossexualidade... e fica sempre a pergunta, quando seremos ouvidos? Não somos nós que deveríamos gritar contra tamanha barbaridade? Não é a nossa missão de profeta? Mas a Igreja se cala, sabe, porque todos nós sabemos das podridões que acontecem em “nome da fé” e fazem questão de esconder.

Vivemos numa Igreja onde acredita-se que o Espírito Santo fala apenas através dos cargos da fé... e o vento que sopra sobre nós? E as revelações que são feitas a nós?

È claro que encontraremos “fanáticos” que agora estão defendendo a Igreja com unhas e dentes. Hipócritas, são tão marginais como aqueles que não tomam a atitude de tentar estancar este sangramento. Por muito menos, o Cristo pegou o chicote... antes faziam a casa de Deus de comercio, hoje verdadeiros motéis.

O que fica em meu coração é: Se não fosse padres e bispos, será que a Igreja também passaria a mão na cabeça? Se fosse você, será que a igreja teria essa compaixão? E não digo aqui compaixão teórica, mas sim compaixão na pratica, porque de belas teorias a Igreja tá cheia... apenas teoria.

Casais de segunda união são tratados como “bichos”, olhados pela Igreja como “pecadores”, a mesma Igreja, que dentro de suas conveniências diz que tem o poder de anular casamentos (Claramente expresso no direito canônico da Igreja) quando a mesma afirma que “O que Deus uniu o homem não separa” você leigo não... mas a Igreja, sim. A Igreja que no seu “Catecismo” diz que os homossexuais devem ser acolhidos atribui a eles a “origem” da pedofilia. Quantas meninas também são abusadas e por uma cultura machista devem se fechar no silêncio. Afinal de contas, uma garota abusada seria mais “marginalizada” do que um garoto e isso é um fato que não podemos esconder. Alguém avisa ao “senhores da fé” que a pedofilia também acontece entre os pais e as filhas, vizinhos e meninas... mas nesta caso, achamos normal.Para citar um pequeno exemplo, quando vemos um jovem de maior com uma menina menor de idade, sentados no banco de nossas igrejas, vemos ali o “amor de Deus”... natural para você, né? ... porém não se deixa de ser pedofilia. Agora se for uma Mulher com um garoto novo, na situação inversa? Será que achamos tão bonito? Será que aceitamos ou pensamos: “Olá fulana, não tem vergonha, velha deste jeito com um menino?” A Igreja que diz que o “celibato” é a vontade de Deus aos sacerdotes, aceita que alguns deles tenham família como vimos a pouco tempo nos noticiários.

Não abalo minha fé, não deixarei de reconhecer Deus dentro da Igreja Católica, mas não vou me permitir viver o pecado da omissão.

Conto desde já com a compreensão de vocês, sei do perigo de minhas palavras, porque sei que muitos se encherão de ódio contra mim, mas quero registrar meu desabafo.

È hora de encarar a verdade, e lutar pelo pouco de dignidade que nos resta.