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9 de outubro de 2019

Especial: Irmã Dulce - O primeiro Milagre: O sangue para de jorrar!


Claudia Cristina dos Santos não estará no Vaticano, mas é personagem central no roteiro que levou à canonização de Santa Dulce. Foi ela a primeira pessoa oficialmente curada com intercessão da baiana e seu caso passou por um severo processo de verificação.

Moradora de Malhador, no interior de Sergipe, Claudia teve seu segundo filho, Gabriel, em 2001. Logo após o parto, na Maternidade São José, em Itabaiana, a servidora pública começou a sofrer com uma forte hemorragia, que durou mais de 15 horas.

Numa sucessão de procedimentos médicos, Claudia passou por três cirurgias, inclusive a retirada do útero. Nada adiantava.

O padre José Almí foi chamado para fazer a unção da enferma. Mas, em vez disso, o padre, portando um santinho de Irmã Dulce, optou por reunir os familiares e amigos de Claudia numa oração por sua vida, com pedidos de intercessão da freira. De uma hora pra outra, o sangramento parou.

"Se hoje estou viva, é graças a Deus e à intercessão dela", diz Claudia.

"Irmã Dulce viveu para ajudar as pessoas e mesmo após a morte, ela segue ajudando. Eu fico feliz e muito emocionada por fazer parte dessa história. Eu estou aqui por um milagre dela. E tenho certeza que muitas outras pessoas já passaram por isso", conclui.

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Fonte: MSN

Especial: Irmã Dulce - O segundo Milagre: O cego que enxerga!



O milagre mais recente, que levou à canonização da Santa Dulce, deu novo brilho aos olhos do maestro baiano José Maurício Moreira, de 50 anos, que vive em Recife.

Vitimado por um glaucoma aos 23 anos, Maurício teve os nervos óticos gradativamente deteriorados. Enquanto isso, preparou-se para o breu, fazendo cursos de braile, de mobilidade e de tarefas domésticas sem a visão. Até que, em 2000, ela foi completamente embora.

Durante 14 anos, o maestro nada viu. Não conhecia nem mesmo as feições da esposa Marise, a quem foi apresentado após a cegueira se instalar completamente.


Então, na madrugada de 11 de dezembro de 2014, a dor causada por uma conjuntivite viral lhe fez rogar para Irmã Dulce, cuja devoção herdara dos pais e avós, que eram admiradores e chegaram a fazer doações para os trabalhos de caridade da freira.


"Eu tenho na cabeceira uma imagem de Irmã Dulce, que era de minha mãe. Eu peguei essa imagem e botei no olho, porque eu estava com muita dor. Meu olho estava uma bolha de sangue. Eu não pedi para enxergar, porque sabia que era impossível. Eu só pedi pra ela aliviar aquela dor da conjuntivite."

Na manhã seguinte, Marise saiu e deixou Maurício com compressas de gelo nos olhos. De repente, conta ele, seus dedos começaram a aparecer ante a visão. "Eu fiquei assustado. Era como se a nuvem que eu enxerguei por anos estivesse se dissipando", lembra o maestro, em meio a um pranto emocionado.

E quando Marise voltou pra casa? "Eu abracei ela, cheguei bem perto do rosto e falei: 'nega, mas tu é linda viu!'. E ela sem entender nada".


Detalhe: exames recentes mostram que os nervos óticos de Maurício continuam destruídos, como confirma o médico-cirurgião Sandro Barral, integrante da comissão científica que analisou o caso para o Vaticano. "O impressionante é que qualquer médico que olhar os exames vai afirmar que ele não pode enxergar. As lesões são muito extensas. Mas ele enxerga", diz o médico.

Para ser validado pelo Vaticano, este caso passou por três etapas de avaliação: análise de peritos médicos (que deram o parecer científico), de teólogos e, finalmente, a aprovação final do colégio de cardeais, tendo sua autenticidade reconhecida de forma unânime em todos os estágios.

Uma graça só é considerada milagre se contemplar quatro características: a instantaneidade, que assegura que a graça foi alcançada logo após o apelo; a perfeição, que garante o atendimento completo do pedido; a durabilidade e permanência do benefício e seu caráter preternatural (não explicado pela ciência).

"Minha ficha ainda não caiu. Minha mãe dizia que tinha certeza que Irmã Dulce viraria santa. É pena que ela não esteja aqui pra ver que isso está acontecendo e que o filho dela é o miraculado", diz José Maurício, que estará no Vaticano para a cerimônia de canonização.

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Fonte: MSN

Especial: Irmã Dulce - A trajetória da primeira santa brasileira.




Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, em breve Santa Dulce dos Pobres, nasceu em 26 de maio de 1914, em Salvador. Filha de uma família de classe média, perdeu a mãe aos 7 anos, tendo sido criada pelo pai junto com quatro irmãos e irmãs.

Desde cedo, já demonstrava aptidão para a caridade e, ainda na adolescência, dava comida e fazia curativos em pessoas em situação de rua na porta de casa, em Nazaré, no Centro da capital baiana.

Apaixonada por futebol e torcedora do Esporte Clube Ypiranga — time da classe popular e de enorme sucesso na Bahia no início do século XX —, Maria Rita formou-se para o magistério em dezembro de 1932.

Irma Dulce


Dois meses depois, realiza seu grande sonho naquele momento: entra para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, no Convento de Nossa Senhora do Carmo, em São Cristóvão (Sergipe). Consagrada freira em agosto de 1933, adota o nome de Irmã Dulce, em homenagem à sua mãe. Dali, retorna à cidade natal, onde constrói sua trajetória de dedicação aos mais pobres.

Em 1935, Irmã Dulce dá início a seu trabalho assistencial em comunidades carentes, sobretudo nos Alagados, conjunto de palafitas que havia na Baía de Todos os Santos, no bairro de Itapagipe, de perfil operário.



Após criar um posto médico para moradores da região, funda em 1936 a União Operária São Francisco — a primeira organização operária católica do Estado, que deu origem ao Círculo Operário da Bahia.

A partir de então, a freira passa a recolher doentes pelas ruas de Salvador, especialmente na região da Cidade Baixa. Durante mais de uma década, ela ocupa diversos espaços da cidade com estes enfermos, tendo que sair após sucessivas expulsões.

Até que, em 1949, sem ter onde alojar 70 doentes, Irmã Dulce consegue autorização da sua superiora e ocupa um galinheiro ao lado do Convento Santo Antônio, do qual era integrante. Dali não mais saiu.

Sem vergonha para pedir doações por todo canto da capital baiana, Irmã Dulce foi expandindo sua ocupação a partir do galinheiro e, em 1959, inaugurou no mesmo local a Associação Obras Sociais Irmã Dulce (Osid). No ano seguinte, já estava erguido o Albergue Santo Antônio, que anos depois daria lugar ao hospital de mesmo nome.



Franzina, mas cheia de energia, a freira batia em todas as portas — do pequeno comerciante ao grande empresário. Assim, criou relações nos mais diversos espectros sociais e políticos. "Não entro na área política, não tenho tempo para me inteirar das implicações partidárias. Meu partido é a pobreza", disse em certa ocasião.

Assim, conseguia manter entre os doadores das Osid nomes como o do empresário Mamede Paes Mendonça, do banqueiro Ângelo Calmon e dos ex-governadores da Bahia Lomanto Júnior, Juracy Magalhães e Antônio Carlos Magalhães. O ex-presidente José Sarney também era seu fiel doador e, em 1988, chegou a indicar Irmã Dulce para o Prêmio Nobel da Paz.

A freira baiana — agora santa — morreu no dia 13 de março de 1992, aos 77 anos, no mesmo quarto do Convento Santo Antônio em que dormiu por mais de cinco décadas.



Hoje, a entidade criada por ela é um dos maiores organismos de saúde do Brasil e oferece atendimento 100% gratuito, mantendo-se através de repasses do Sistema Único de Saúde (SUS), convênios estatais, venda de produtos e doações de empresas e pessoas físicas.

Há, no entanto, um déficit entre a receita que chega pelos repasses do SUS e as despesas geradas pelos atendimentos. Por isso, somente em 2018, o balanço das Osid foi fechado com um prejuízo de aproximadamente R$ 11 milhões.

"O ano passado foi bem difícil. As doações são o que nos socorrem e amenizam um pouco a situação", diz Sérgio Lopes, assessor corporativo da entidade. Segundo ele, as doações correspondem a 5% da receita.

Irmã Dulce era incansável ao pedir doações para seus doentes: batia nas portas, do pequeno comerciante ao grande empresário




De janeiro a agosto deste ano, apontam os relatórios das Osid, o prejuízo da operação ficou em R$ 5,2 milhões, com estimativa de chegar perto de R$ 8 milhões até dezembro.

"Nossa expectativa é ir diminuindo gradativamente esse prejuízo com o aumento de repasses e doações, especialmente com a canonização. Já percebemos esse movimento após o anúncio do Vaticano. Tem gente que não pode doar dinheiro, mas oferece trabalho voluntário, prestação de serviços. Dizemos sempre que o maior milagre de Irmã Dulce é este complexo, que só fez crescer mesmo após sua morte".

Anualmente, as Osid realizam cerca de 3,5 milhões de atendimentos ambulatoriais na Bahia, somando o complexo em Salvador e unidades públicas de saúde geridas pela organização no interior do Estado.


No local onde havia o antigo galinheiro, hoje fica uma praça de convivência do Hospital Santo Antônio, que realiza mais de 2 mil atendimentos por dia e 12 mil cirurgias anuais. Ali, as estruturas erguidas por Irmã Dulce seguem ativas ao lado de unidades recentes, como a de Alta Complexidade em Oncologia.

Neste mesmo complexo, trabalham 3 mil pessoas, incluindo 300 médicos, além de cerca de 300 voluntários.

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Fonte: MSN

3 de outubro de 2019

3 de outubro: Memória do Transito de Nosso Pai São Francisco


A noite já descia,
Assis amortalhava,
em pleno chão deitado
Francisco agonizava.

O mundo na penumbra
aos poucos se escondia,
porém a sua alma
em luz e amor ardia.

O céu ele contempla
deitado em terra nua,
pois quer cantar a morte,
cantando o sol e a lua.

Seus filhos se lamentam
ao ver chegada a hora;
Frei Ângelo suspira
e Clara ao longe chora.

Vem, hora desejada!
exclama com voz forte,
“Senhor, sejas louvado
por nossa irmã, a Morte!”

"Francisco, não és belo!”
Irmão Masseo dizia.
A morte é que embeleza,
e a vida principia.

Louvemos ao Espírito
a Pai e ao Filho unido!
No seio da Trindade,
Francisco é recebido.