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28 de março de 2011

Oração Inicial - Formamos um grupo

Leitor 1: Formamos um grupo que tem Jesus Cristo por cabeça. Somos o seu Corpo, com muitos membros diferentes, cada um é de um jeito. Mas o importante é que estamos unidos, porque ele está entre nós.

Animador: Com alegria, vamos invocar a Santíssima Trindade em nosso meio: (Pode-se cantar um canto a Santíssima Trindade ou reza-se: Em nome do Pau, do Filho e do Espírito Santo)

Todos: Amém!

Animador: O Senhor esteja convosco!

Todos: Ele está no meio de nós.

Leitor II: A Saudação Inicial da Missa quer nos colocar em intima união com a Trindade santa e depois, antes da proclamação do Evangelho, no inicio da oração eucarística e na bênção final tomamos consciência de que o Senhor está no meio de nós. Também em nosso grupo, o Senhor se faz presente.

Leitor I: Vamos com alegria, acolher a Palavra de Deus em nosso meio, aclamando com alegria.
(Canta-se um canto de aclamação.)

Eu queria entrar na catequese, mas as matrículas já acabaram...

A catequese se realiza em etapas. Cada etapa corresponde a um momento forte da vida humana. Exemplos:
• iniciação cristã;
• preparação para a Vida Eucarística ou 1ª Comunhão;
• preparação para a Crisma;
• Curso de Noivos etc.
Mas, e as pessoas que não se enquadram nesses grupos? E as pessoas que “perderam o dia da matrícula”? Que responsabilidade a comunidade tem em relação a eles?
Muita gente fica fora da catequese, às vezes por um ano inteiro, porque perdeu o dia da “matrícula”. Parece até um tipo de punição para as pessoas que costumam mesmo deixar as coisas para a última hora. Há quem diga:
— Tá vendo? Se tivesse vindo no prazo certo... Agora, só no ano que vem!
Quando uma visita chega à nossa casa fora de hora, é porque tem um assunto muito importante a tratar. Não lhe dizemos: “Volte outro dia, que agora não é hora!” Acolhemos a visita com o maior carinho e atenção, e até nos sentimos honrados com sua presença. Se ela chega fora de hora, é porque tem uma necessidade urgente, que não dá para adiar.
Por isso, quem busca a catequese fora do tempo programado precisa ser acolhido de forma especial. O Evangelho nos chama a dar atenção especial às pessoas mais necessitadas!
Não são as pessoas que têm a obrigação de procurar a comunidade. É a comunidade que tem a obrigação de acolher as pessoas que chegam. A comunidade precisa aprender a acolher sempre, mesmo fora dos períodos normais de inscrição para a catequese. Deve fazer o que estiver a seu alcance para não fechar as portas a ninguém.
As famílias, por sua vez, precisam se comprometer com a comunidade. Muitas mães, muitos pais podem ajudar na cate-quese das crianças. Muitos adultos podem ajudar na catequese de outros adultos. Todos devem participar, cada um dentro de suas possibilidades, do mutirão catequético.
A comunidade cristã é o sinal da presença de Deus no meio do povo. Ela revela o imenso coração de Deus quando acolhe a todos, atenta às necessidades de todos.
Como acolher catequizandos que chegam “fora de hora”?
Texto extraído do livro "Catequese hoje - novas idéias para evangelizar no terceiro milênio" (Paulus).

Como elaborar um encontro de catequese

O encontro de catequese e sua dinâmica 
Nestes últimos anos tem-se falado em Catequese Renovada e muitos pontos positivos contribuíram para que ela assim fosse chamada. Percebemos que algumas propostas da Catequese Renovada estão muito visíveis: o uso da Palavra de Deus, a importância de ligar a fé com a vida, perceber e respeitar as situações dos catequizandos tais (interesses, jeito de viver, idade, cultura...), a preocupação em fazer uma catequese mais comprometida com a comunidade, envolvimento da família, o uso de uma metodologia mais criativa, dinâmica... O documento Catequese Renovada (26), escrito em 1983, nos faz propostas arrojadas e que ainda estamos por concretizar. Para muitos catequistas, pais, agentes, padres... a catequese é ainda pensada:
• só para crianças;
• voltada para os sacramentos;
• para a celebração dos sacramentos que muitas vezes é uma formatura, portanto, depois disto é um adeus a todos os compromissos de fé e vida;
• os encontros de catequese são pensados como uma “aula escolar”;
• o encontro catequético é desligado da vida (problemas, exclusões, alegrias, lutas, meios de comunicação...).
A nossa preocupação é que se possa superar uma fé que apenas passa por um texto, ou doutrina, e que, com os nossos catequizandos, se possa fazer uma verdadeira experiência de Deus, vivenciada como processo e encarnada no dia-a-dia, na luta por mais justiça e acolhendo a vida como maior dom de Deus.
Diz o documento que a finalidade da catequese é a “maturidade da Fé, num compromisso pessoal e comunitário de libertação integral” (CR 318). A maturidade da fé não se faz de um dia para o outro. Ela tem início na família, contínua na comunidade e acompanha a pessoa por toda a vida.

O princípio da interação: “Fé-Vida”
Existem muitos métodos, isto é, muitas maneiras para se chegar a alcançar objetivos. A catequese usa o princípio metodológico da interação. Na vida de todo dia usamos interações que produzem efeitos benéficos. Veja, por exemplo, o fermento, a água e o trigo ajuntados, misturados, interados, são capazes de produzir um pão capaz de matar a fome. Na catequese é preciso fazer interagir, isto é, misturar aquilo que é do campo de fé (Bíblia, tradição, liturgia, doutrina, ensinamentos da Igreja...) com tudo aquilo que é do campo da vida (acontecimentos, realidade, situações, aspirações, clamores, fatos alegres e tristes...).
“A interação é relacionamento mútuo e eficaz entre a experiência de vida e a formulação da fé, entre a vivência atual e o dado da Tradição” (CR 113). O conteúdo da catequese não é só doutrina, Bíblia, mas também a nossa vida.
Frei Bernardo dizia: O catequista precisa trazer numa mão o jornal e na outra a Palavra de Deus. Precisamos estar em contato com duas fontes: a Bíblia e a realidade humana. Este método tem por finalidade educar para Ação-Reflexão, assim como fez Jesus, que se preocupou de educar seus discípulos para uma reflexão, partindo da vida (pobres, crianças, doentes, excluídos...).

Como trabalhar um encontro de catequese
Para melhor trabalhar o método de interação usa-se um procedimento, ou melhor, um itinerário, que favorece o grande objetivo da catequese: “Para que todos tenham vida e vida em abundância” (Jo 10, 10).
Todo encontro parte da VIDA para chegar a mais VIDA com novos compromissos e novas atitudes... O itinerário de um encontro, para muitos, é velho ou muito conhecido. Acontece, que existem muitos catequistas iniciantes e precisam estar seguros de como proceder ao realizar algum encontro.
Vejamos agora, parte por parte da dinâmica metodológica de um encontro:

24 de março de 2011

Dinâmica - O Sorteio de grupos!

Objetivo:

Contribuir para a integração do grupo, evitando que a formação das equipes seja sempre a mesma.

Materiais:
  • Tiras de papel,
  • Uma caixa ou saquinho,
  • Canetas ou lápis.
Passo a passo:
  1. Cada um escreve o nome em uma tira de papel, que deve ser depositada numa caixa ou saquinho;
  2. Em seguida, o animador dertermina a quantidade de integrantes de cada grupo;
  3. Agora cada componete irá sortear um nome de um participante, que fará parte do primeiro grupo. Para facilitar, vamos dizer que iremos formar 6 grupos;
  4. Quando for sorteado os seis primeiros nomes, começa o sorteio do proximo grupo, até que todos os grupos definidos sejam formados.
Boa dinâmica!

22 de março de 2011

Hoje eu estou bem

Hoje eu acordei mais cedo.
Fiz uma prece como nunca tinha feito antes.
Recordei as orações que aprendi quando criança.

Pedi perdão pelos erros cometidos.
Procurei me lembrar de todos os que estão precisando.
Peguei a agenda de telefone e folheei.

Liguei para todos os amigos.
Perguntei como estavam,
se estavam precisando de alguma coisa.

Coloquei-me à disposição.
Disse o quanto eu os amava.

No final do dia, cheguei à conclusão....
Hoje eu fui, sou e serei feliz.
Pois tenho amigos, e eles sabem disso.

(Mário Meireles)

28 de outubro de 2010

Litúrgia do dia: 28/10/10

S_SIMO~1 Oficio Festivo – Cor Vermelha

Hoje é dia de São Simão e São Judas Tadeu, Apóstolos.

Leituras e Evangelho:

  • Ef 2,19-22
  • Sl 18(19)
  • Lc 6.12-19

25 de outubro de 2010

Eleições 2010 revela lado sombrio da Igreja Católica

Estamos vivendo um dos momentos mais tristes da historia de nossa Igreja em nosso País, as eleições 2010 revelam um lado sombrio que envergonha todo e qualquer cristão batizado neste país. Estamos vivendo um momento que deve ser fruto de uma profunda reflexão e estamos chegando ao limite dos escândalos.

Será que mesmo que nossos sacerdotes são mesmo obedientes? Será que eles realmente estão preparados a serem considerados pastores? Confesso que já não sei mais como olhar os sacerdotes de nossa Igreja. Meu momento é da mais profunda vergonha.

Vejo sacerdotes literalmente orientando seus fieis a votarem em alguns candidatos, orientam seus fieis a escolherem o pecado menor... e isso é um absurdo! Muitos usam do nome da CNBB, que de uma forma irresponsável, limita-se em pequenos comunicados desfazer e diluir a guerra de hipocrisia criada pelos senhores Bispos e Sacerdotes.

Quando a CNBB irá assumir seu papel e punir exemplarmente aqueles que vão de contra a orientação da Igreja e fazem destas eleições uma guerra podre de fé? Qual o é beneficio que a Igreja receberá com esta defesa visceral em favor do candidato José Serra? Será que a Igreja esqueceu-se do mal que este senhor criou com suas ações a favor do aborto, da distribuição de preservativos e da pílula de dia seguinte?

Não estou aqui defendendo o voto em nenhum candidato, o que estou questionando a ação de alguns homens, que estão utilizando o poder de suas batinas, o poder do nome da Igreja para preencherem as suas vaidades humanas.

Nós católicos não podemos ver e de forma silenciosa, acolher com omissão esta situação. Somos nós quem “movimentamos” a Igreja, somos nós que trabalhamos verdadeiramente nas nossas comunidades.

É triste ver uma Igreja com uma poder tão grande sucumbir a tanta hipocrisia. E aqui me refiro a Igreja porque se a CNBB, não tomar uma verdadeira atitudes, todos nós seremos lançados nesta lama.

A Igreja esta dividida e posso dizem sem o menor medo, a IGREJA CATÓLICA NO BRASIL perdeu o que tinha de primordial: a unidade.

Luis Rocha.

30 de setembro de 2010

3 de agosto de 2010

Filho meu, que estás na terra!

jesus

Filho meu, que estás na terra,

Preocupado, solitário e tentado,

Conheço bem o teu nome,

E o pronuncio, santificando-o,

Porque te amo.

Tu nunca estás sozinho,

Pois habito em ti

E juntos vamos expandir o Reino da vida

Que te dei como herança.

Gosto que faças a minha vontade,

Pois só quero a tua felicidade

E a minha glória é o ser humano vivo!

Podes contar sempre comigo

E terás o pão de cada dia, não te preocupes.

Só te peço que saibas reparti-lo

Com teus irmãos.

Fica sabendo que te perdôo todos os pecados

Mesmo antes de os teres cometido

Mas te peço que também perdoes

Aqueles que te ofendem.

E para nunca sucumbires à tentação,

Agarra, com toda tua força,

A minha mão

E te livrarei de todo o mal,

Meu pobre e querido filho!

(Charles Pèguy, fiósofo francês)

Proposta de reunião – 01- Grupo de Jovens

Horários:

Acolhimento – 10 mim

Oração Inicial, Evangelho e Reflexão – 40 mim

Desenvolvimento – 30 mim

Avisos e Oração Final. – 20 mim

Acolhimento:

· Boas – vindas

· Canto: Já chegou.

Oração Inicial:

· Saudação a Santíssima Trindade

· Canto ao Espírito Santo: “Vem Espírito Santo”

· Leitura do Evangelho: Lucas 12,32-48

· Reflexão Individual

· Reflexão em grupo

Desenvolvimento:

Dinâmica do coração

· Objetivo: Conhecer o outro e dar-se a conhecer, abrindo espaço para que cada um se apresente; buscando, com essa apresentação, maior intimidade entre os elementos do grupo; partilhando sentimentos, ideais, realizações, desejos e frustrações.

· Material: Folhas de papel oficio para todos os participantes.

· Desenvolvimento: Entrega-se uma folha de papel a cada participante, que deverá desenhar um coração grande e escrever seu nome fora do coração. O coração deverá ser dividido em quatro partes.
Na primeira parte do coração, fazer um símbolo que relate um fato importante realizado por sua família (o maior acontecimento). Na segunda parte, desenhar sua maior realização pessoal. Na terceira parte, escrever a coisa mais importante que você pretende realizar nos próximos dois anos. Na quarta parte do coração, escrever, enfim, a maior decepção de sua vida. Todos os participantes deverão pôr sua folha com o trabalho realizado no centro do círculo, compartilhando os resultados. Caso sintam necessidade, poderão comentar ou perguntar algo a respeito das respostas de seus colegas. A pessoa abordada terá liberdade para responder ou não à questão levantada. Compartilhar sentimentos e descobertas com o grupo.

Avisos:

· Na próxima reunião, todos deverão trazer um terço.

· Outros avisos

Oração Final:

· Distribuir a oração “Filho Meu, que estás na terra” e dar um tempo para que seja lida e refletida individualmente por cada componente, que deverá fazer a sua oração (preces, pedido, agradecimento) para ser feita com todos no fim do encontro.

· Ouvir as orações e no fim de cada uma delas o grupo deverá responder: “Onde está o seu tesouro, aí estará também o seu coração”.

· Rezar juntos a oração distribuída.

· Oração do Pai Nosso e saudação a Santíssima Trindade.

Aprofundamento do Evangelho:

“Onde está o seu tesouro, aí estará também o seu coração”

          Este trecho do capítulo doze retoma em grande parte tema do domingo anterior - a questão do relacionamento do cristão e da comunidade com os bens materiais. A comunidade cristã é caracterizada como “pequeno rebanho” - certamente pequena diante da força e enormidade do sistema do Império Romano. Aqui não é tão importante a sua pequenez em termos numéricos, mas em termos da sua importância e força dentro da sociedade - a fraqueza dela é gritante, e devia ter provocado insegurança e medo em muitos dos seus membros.  Por isso as palavras de encorajamento: “Não tenha medo, pequeno rebanho, porque o Pai de vocês tem prazer em dar-lhes o Reino” (v.32)O rebanho não tem muitos bens materiais, mas terá os bens mais importantes - os do Reino.  Está idéia nasce do versículo anterior a este trecho: “Busquem o Reino dele e Deus dará a vocês essas coisas em acréscimo” ( v. 31).  Estes bens virão na medida em que a comunidade vive a partilha, ou seja, se coloque na contramão de uma sociedade de ganância e exploração, repartindo o que tem.  Retomando o tema do último domingo, Jesus adverte: “De fato, onde está o seu tesouro, aí estará também o seu coração.” (v.34)

            Este último versículo nos desafia a fazermos uma meditação mais profunda sobre os valores das nossas vidas.  Onde - realmente, e não teoricamente - está o meu tesouro?  Em que eu de fato ponho a minha confiança?  Sobre o que estou baseando a minha vida?  Qual é a minha experiência prática de partilha?  Quais são os verdadeiros tesouros da minha vida?

            Em seguida Lucas nos coloca diante das exigências de vigilância e responsabilidade.  Embora muitas vezes se interprete este trecho sobre a vinda do Senhor em termos do “fim do mundo”, ou referindo-se ao momento da nossa morte, realmente estes versículos têm uma abrangência muito maior.  A ênfase não está no fim, mas na atitude que nós devemos ter sempre em nossa caminhada.  Sempre devemos estar alertos, para não perdermos o momento de Jesus passar em nossas vidas.  Ele chega para nós, não somente na hora da nossa morte, muito menos no fim do mundo, mas todos os dias, nas pessoas, nos acontecimentos da nossa realidade, na comunidade em que vivemos.  Jesus aqui exige uma atitude de busca permanente do Reino, através de uma vida de serviço fraterno.

            Os versículos 41-46, e o fato que a pergunta é feita por Pedro, porta-voz dos líderes da comunidade em Lucas, indicam que a mensagem aqui é dirigida em primeiro lugar aos que têm uma função de dirigente na comunidade.  Os dirigentes cristãos não têm estes ofícios para exercer um poder, para dominar, mas muito pelo contrário, para melhor servir.  Somos alertados para que não deixemos a corrupção do poder tomar conta das nossas vidas.  Como os dirigentes das comunidades têm consciência dos seus deveres, muito mais ainda é a sua responsabilidade: “A quem muito foi dado, muito será  pedido; a quem muito foi confiado, muito mais será exigido”( v. 48).   Aqui o trecho alarga a sua visão para incluir não somente uma possível corrupção do projeto cristão através do apego aos bens materiais, mas também através do apego ao poder, quando este é usado não como serviço, mas como dominação e projeção pessoal por parte dos dirigentes cristãos.  Talvez não haja corrupção mais sutil do que a do poder, manifestada em carreirismo, autoritarismo e auto-projeção dentro das Igrejas.  Vale a advertência já feita no século XIX pelo historiador católico inglês, Lord Acton:  “Todo o poder tende a corromper, e o poder absoluto corrompe absolutamente!”

            Lucas convida a todos, especialmente aos dirigentes, à vigilância, para que o nosso verdadeiro tesouro seja o serviço fraterno, como concretização do projeto de Jesus, e não a ganância, o  poder, a dominação.