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6 de agosto de 2009

Que significam os números na Bíblia?

Quando a Bíblia diz que no Paraíso havia 4 rios (Gn 4,10), quer dizer que todo o cosmos era um Paraíso antes do pecado de Adão e Eva. Ou seja, não se trata de um lugar determinado, como pensam alguns que ainda o procuram numa região do Oriente. Trata-se de conhecer o simbolismo dos números, na cultura semita. Leia, porque os casos são muitos: de 1 a 12, e depois, o 40, 70, 153, 550, 603, 666, 1000 e 3128...

As três leituras de um número. Se lêssemos no jornal que um homem tinha morrido aos 38 anos, num incêndio em que ardeu um edifício de 7 andares, ninguém duvidaria do significado destes números.

Exprimem exactamente a idade desse homem e a quantidade exacta de pisos do edifício. Mas, se lêssemos no Evangelho que Jesus curou um homem que estava doente há 38 anos (Jo 5,5), ou que sobraram 7 cestos cheios a seguir à multiplicação dos pães (Mc 8,8), a coisa mudava, Já não estamos tão certos de que se refira aos anos em que o homem esteve doente, ou à quantidade de cestos de pão que realmente foram recolhidos naquele dia.

É que, para nós, o número tem um sentido muito diferente daquele que tinha para os antigos orientais. Enquanto nós o utilizamos normalmente para indicar a quantidade de alguma coisa, para a mentalidade bíblica os números podiam exprimir não uma, mas três realidades bem diferentes: quantidade, simbolismo e mensagem “gemátrico”.

PRIMEIRO SENTIDO: quantidade. A primeira coisa que um número, na Bíblia, pode exprimir, é quantidade. Nisto assemelha-se ao uso que nós lhe damos diariamente. Por exemplo, quando nos diz que o profeta Elias predisse uma seca de 3 anos em Israel (1 Rs 18,1), ou que o rei Josias governou 31 anos em Jerusalém (2 Rs 22,1), ou que Salomão nomeou 12 governadores encarregados de manter o palácio um mês cada um (1 Rs 4,7), ou que Betânia, a aldeia onde Jesus ressuscitou Lázaro, distava 15 estádios (3 km) de Jerusalém (Jo 11,18).

É evidente que nenhum destes números é simbólico nem encerra qualquer mensagem oculta. Referem-se, pura e simplesmente, à quantidade de anos, pessoas ou distância mencionada no texto.

Assim como estes, é possível identificar muitos outros números com os quais a Bíblia oferece informações e dados históricos concretos, e que exprimem apenas quantidade. Não há lugar para a confusão: o número diz o que o autor queria dizer.

SEGUNDO SENTIDO: simbolismo. Mas os números bíblicos têm um segundo sentido: o simbólico. Um número simbólico é aquele que não indica uma quantidade, mas exprime uma ideia, uma mensagem diferente dele, que o supera e o transborda.

Nem sempre é possível saber por que motivo “tal” número significa “tal” coisa. Às vezes desconhece-se a associação entre as duas realidades. Por isso estes números não são “razoáveis”; e nós, ocidentais, prisioneiros da lógica, temos dificuldade em compreendê-los. Mas os semitas usavam-nos com toda a naturalidade, para transmitir ideias, mensagens ou chaves.

Embora a Bíblia nunca explique o que simboliza cada número, os estudiosos conseguiram averiguar alguns dos seus simbolismos puderam esclarecer muitos episódios bíblicos que se tornaram mais compreensíveis.

Os números 1, 2 e 3. O número 1 simboliza Deus, que é único. Por isso indica exclusividade, primado, excelência. Assim acontece quando Jesus responde ao jovem rico: «Porque me interrogas sobre o que é bom? Bom é só um (Mt 19,17). E sobre o matrimónio: «Já não são dois, mas um só. Pois bem, o que Deus uniu não o separe o homem» (Mt 19,6). Ou quando diz: «Eu e o Pai somos Um» (Jo 10,30). Também quando Paulo exprime: «todos sois um só em Cristo Jesus» (Gl 3,2); «um só Corpo e um só Espírito, (...), um só Senhor, uma só fé, um só baptismo, um só Deus e Pai de todos» (Ef 4,5). Em todos estes casos, o 1 simboliza o âmbito divino.

Pelo contrário, o 2 representa o homem, pois nele há sempre dualidade, divisão interior por culpa do pecado. Isto esclarece alguns enigmas do Evangelho. Por exemplo, segundo Marcos, Jesus curou só um endemoninhado em Gerasa (5,2); mas, segundo Mateus, eram 2 (Mt 8,28). Segundo Marcos, curou apenas um cego cm Jericó, chamado Bartimeu (10,46); mas, segundo Mateus, os cegos eram 2 (20,30). Segundo Marcos, no julgamento contra Jesus apresentaram-se “algumas” falsas testemunhas (14, 57); mas Mateus esclarece que eram duas (26,60). Quem está a dizer a verdade? Ambos; pois, enquanto Marcos nos dá a versão histórica, Mateus usa o número simbólico.

O número 3 exprime totalidade, talvez porque as dimensões do tempo são 3: passado, presente e futuro. Dizer 3 equivale a dizer a totalidade ou sempre. Assim, os 3 filhos de Noé (Gn 6,10) representam a totalidade dos seus descendentes. As 3 vezes que Pedro negou Jesus (Mt 26, 34) simbolizam todas as vezes que Pedro lhe foi infiel. As 3 tentações que Jesus sofreu do diabo representam todas as tentações que Ele teve durante a sua vida. E a Deus, no Antigo Testamento, chama-se o 3 vezes Santo, o que tem a plenitude da santidade (Is 6,3).

Os números 4 e 5. Na Bíblia, o número 4 simboliza o mundo, o cosmos, pois os pontos cardiais são 4. Assim, quando se diz que no Paraíso havia 4 rios (Gn 4,10), significa que todo o cosmos era um Paraíso antes do pecado de Adão e Eva. Ou seja, não se trata de um lugar determinado, como pensam alguns que ainda o procuram nalguma região do Oriente. E quando Ezequiel chama o Espírito dos 4 ventos para que sopre sobre os ossos secos (Ez 37,9), não quer dizer que haja 4 ventos, mas que invoca os ventos de todo o mundo. E quando o Apocalipse conta que o trono de Deus assenta sobre 4 seres (4,6), isto é, que assenta sobre todo o mundo, que a terra inteira é o trono de Deus.

O 5 significa “alguns”, “uns quantos”, uma quantidade indefinida. Assim, diz-se que na multiplicação dos pães Jesus tomou 5 pães (=alguns pães). Que no mercado se vendem 5 passarinhos (=alguns passarinhos) por duas moedas. Que Isabel, mãe de João Baptista, após a sua gravidez se escondeu em sua casa durante 5 meses (=alguns meses). Que a samaritana do poço de Jacob tinha 5 maridos (= vários maridos).

Jesus utiliza frequentemente o 5 nas suas parábolas neste sentido indefinido: as 5 virgens prudentes e as 5 loucas, os 5 talentos, as 5 juntas de bois compradas pelos convidados ao banquete, os 5 irmãos do rico Epulão. E Paulo, falando do dom de línguas, diz: «Prefiro dizer 5 palavras (=algumas poucas) compreensíveis, que 10.000 em línguas» (1 Cor 14,19).

Os números 7, 10 e 12. O número 7 representa a perfeição. É o simbolismo mais conhecido de todos. Por isso Jesus dirá a Pedro que deve perdoar a seu irmão até 7 vezes 7 (Mt 18,21-22). Também pode exprimir a perfeição do mal, ou o mal total, como quando Jesus ensina que, se um espírito imundo sai de um homem pode regressar com outros 7 espíritos piores, ou quando o Evangelho conta que o Senhor expulsou 7 demónios da Madalena.

Pelo seu sentido de perfeição, esta cifra é aplicada frequentemente às coisas de Deus. O Apocalipse é o que mais o utiliza: 54 vezes para descrever simbolicamente as realidades divinas: as 7 Igrejas da Ásia, os 7 espíritos do trono de Deus, as 7 trombetas, os 7 candelabros, os 7 chifres e 7 olhos do Cordeiro, os 7 tronos, as 7 pragas, as 7 taças que se derramam. Muitos enganam-se quando entendem este número como se fosse uma quantidade ou um tempo reais.

A tradição cristã continuou este simbolismo do 7, e por isso fixou em 7 os sacramentos, os dons do Espírito Santo, as virtudes.

Por seu lado, o número 10 tem um valor mnemotécnico; ao serem 10 os dedos das mãos, torna-se fácil recordar esta cifra. Por isso são 10 os mandamentos que, segundo a tradição bíblica, Javé deu a Moisés (poderiam ter sido mais), e 10 as pragas que açoitaram o Egipto. Também por esta razão se enumeram apenas 10 antepassados entre Adão e Noé, e 10 entre Noé e Abraão, mesmo quando sabemos que existiram muitos mais.

Outro número simbólico é o 12. Significa “eleição”. Por isso fala-se das 12 tribos de Israel, quando na verdade o Antigo Testamento menciona mais de 12; mas isto quer-se dizer que eram tribos “eleitas”. Também os profetas menores do Antigo Testamento são agrupados em 12. E o Evangelho menciona 12 apóstolos de Jesus, que são mais de 12 se compararmos os seus nomes; mas são chamados “Os Doze” por serem os eleitos do Senhor. Do mesmo modo, Jesus assegura ter 12 legiões de anjos à sua disposição (Mt 26,53). E o Apocalipse fala de 12 estrelas que coroam a Mulher, 12 portas de Jerusalém, 12 anjos, 12 frutos da árvore da vida.

Outros números com mensagem. O número 40 também tem um simbolismo: representa a “mudança” de um período para outro, os anos de uma geração. Por isso o dilúvio dura 40 dias e 40 noites, pois é a passagem para uma nova humanidade.

Os israelitas estão 40 anos no deserto (até que a geração infiel seja substituída por outra nova). Moisés permanece 40 dias no monte Sinai, e Elias peregrina outros 40 dias até ali; a partir disso, as suas vidas mudarão. O profeta Jonas prediz a destruição de Nínive dentro de 40 dias, a fim de dar tempo aos habitantes para mudarem de vida. Jesus jejuará 40 dias, porque é a passagem da sua vida privada para a sua vida pública.

Deste modo, quando nos encontrarmos com números ou cifras na Bíblia, devemos perguntar-nos: Trata-se de uma quantidade, de um simbolismo, ou um número gemátrico? Isto vai ajudar-nos a desvendar melhor o sentido da Palavra de Deus e, com isso, a mensagem que ela tem para a nossa própria vida.

Por seu lado o número 1.000 significa multidão, grande quantidade. No livro de Daniel diz-se que o rei Baltazar deu uma grande festa com 1.000 convidados (5,1). O Salmo 90 afirma que 1.000 anos, para nós, são como um dia para Deus. Salomão ofereceu 1.000 sacrifícios de animais em Gábaon (1 Rs 3,4), e tinha 1.000 mulheres no seu harém (1 Rs 11,3).

Às vezes, este número pode entrar em combinação com outros. Assim, o Apocalipse diz simbolicamente que no fim do mundo se salvarão 144.000, porque é a combinação de 12 x 12 x 1.000, e significam os eleitos do Antigo Testamento (12), e os eleitos do Novo Testamento (x 12), numa grande quantidade (x 1.000).

Finalmente, ficam mais alguns simbolismos menores. Como quando São Lucas conta que Jesus elegeu 70 discípulos para os enviar «a todos os lugares e sítios por onde Ele havia de ir» (Lc 10,1). Não está a dar-nos um número real, mas simbólico, pois, segundo Génesis 10, o total de povos e nações que existiam no mundo era 70. Lucas, homem de mentalidade universalista, ao dizer que Jesus mandou 70 missionários, quis dizer que os mandou para que o Evangelho chegasse a todas as nações do mundo.

Também São João encerra uma mensagem ao dizer que na pesca milagrosa os apóstolos apanharam 153 peixes (21,11). Porquê tanto interesse em deixar registado este pormenor sem importância? Porque na antiguidade julgava-se, entre os pescadores, que 153 era o número de peixes que existia nos mares. A mensagem era claríssima para os leitores daquele tempo: Jesus veio salvar a gente de todas as nações, raças e povos do mundo.

Verificar em cada caso. Mas nem todos os números bíblicos são simbólicos. Em cada caso demos de perguntar-nos: esta cifra indica quantidade, ou encerra uma mensagem?

Por exemplo, quando se diz que 4 pessoas colocaram um paralítico num catre diante de Jesus, evidentemente o 4 não é simbólico mas real: o catre tinha 4 extremos, e era o modo mais prático de o transpor. E quando lemos que Paulo embarcou na cidade de Filipos e 5 dias depois chegou a Tróade, não devemos pensar num simbolismo do número 5, pois era o tempo que então demorava uma viagem entre aquelas as duas cidades.

TERCEIRO SENTIDO: gematria. O terceiro sentido que um número pode ter na Bíblia é o “gemátrico”. Que significa isto? É uma particularidade das línguas hebraica e grega.

Enquanto, na nossa língua, escrevemos os números com certos sinais (1, 2, 3), e as letras com outros diferentes (a, b, c), em hebraico e grego utilizam-se as mesmas letras do alfabeto para escrever os números. Assim, o 1 é a letra “a”; o 2, a letra “b”; etc. esta forma, se somarmos as letras de qualquer palavra podemos obter sempre uma cifra. O número assim obtido chama-se “gemátrico”.

Esta possibilidade que as línguas bíblicas ofereciam dava lugar a jogos engenhosos e entretenimentos originais, já que em cada cifra podia haver uma palavra escondida. A Bíblia traz vários exemplos destes jogos.

Assim, Génesis 14 conta a invasão da Palestina por quatro poderosos exércitos do Oriente, que levaram como prisioneiro a Lot, sobrinho de Abraão. Quando o patriarca se informa, reúne 318 pessoas, sai em perseguição deles, consegue derrotá-los e resgata Lot. Ora bem, Abraão terá realmente podido, apenas com 318 pessoas, vencer os quatro exércitos mais poderosos da Mesopotâmia? É preciso ser muito ingénuo para acreditar nisso. A menos que este número tenha algum significado. Com efeito, sabemos que Abraão tinha um servo herdeiro de todos os seus bens, chamado Eliézer (Gn 15,2). Ora, se somarmos os números que correspondem às letras hebraicas deste nome, temos: E (=1) + L (=30) + I (= 10) + É (=70) + Z (=7) + R (=200) = 318. Com o qual se teria querido dizer que Abraão saiu a combater com todos os seus herdeiros; e que os seus herdeiros, isto é, a descendência de Abraão, será sempre superior aos seus inimigos.

O que é Gematria?

É uma particularidade das línguas hebraica e grega. Enquanto, na nossa língua, escrevemos os números com certos sinais (1, 2, 3), e as letras com outros diferentes (a, b, c), em hebraico e grego utilizam-se as mesmas letras do alfabeto para escrever os números.

Assim, o 1 é a letra “a”; o 2, a letra “b”; etc. Desta forma, se somarmos as letras de qualquer palavra podemos obter sempre urna cifra. O número assim obtido chama-se “gemátrico’.


O Êxodo e os antepassados de Jesus. No livro dos NÚMEROS há outro exemplo. Conta-se que no êxodo do Egipto saíram 603.550 homens, sem contar as mulheres, os anciãos e as crianças. Se isto fosse certo, deveríamos calcular que saíram uns três milhões de pessoas do Egipto, quantidade desorbitada, provavelmente jamais atingida pela população de Israel em toda a sua História. Mas, se substituirmos as letras da frase «todos os filhos de Israel» (em hebraico: rs kl bny ysr’l) pelos seus correspondentes valores numéricos, dá exactamente 603 550. Com o qual, ao dizer que saíram 603.550, o autor quis afirmar que saíram «todos os filhos de Israel».

Tal como Cristo encarnou num homem de há 2000 anos, também a Bíblia fala como a gente de há 2000 anos. E assim como seria ridículo imaginar Jesus de fato e gravata, viajando em Jerusalém de táxi, e transmitindo os seus sermões pela rádio, também é ridículo interpretar a Bíblia literalmente com as nossas categorias mentais, como faz muita gente. Devemos situar-nos na mentalidade e cultura dos judeus daquela época.

SÃO MATEUS também tem um destes jogos. Na genealogia de Jesus, divide os seus antepassados em três séries de 14 gerações cada, e acrescenta, no final: «O total de gerações são: desde Abraão até David 14 gerações; desde David até ao desterro 14 gerações; desde o desterro até Cristo 14 gerações» (1,17). Ora isso é impossível. Mateus indica apenas três nomes para cobrir os 430 anos de escravidão no Egipto. E só dois ascendentes para encher os três séculos entre Salmon e Jessé (1,5).

É que ele confeccionou estas listas artificialmente de propósito, para que dessem apenas 14 gerações, pois 14 é o número gemátrico do rei David: D (4) + V (6) + D (=4) = 14. E como se esperava que o futuro Messias fosse descendente de David, o evangelista quis dizer que Jesus é o “tríplice David”, e portanto o Messias total, verdadeiro descendente de David.

O mais famoso jogo bíblico de gematria é apresentado pelo Apocalipse, com o número 666 da Besta (Ap 13,18). O próprio livro esclarece que se trata da cifra de um homem. E quem se oculta por trás dela é nada menos que o imperador Nero, pois se transcrevermos “Nero César” em hebraico obtemos: N (=50) + R (=200) + W (=6) + N (=50) + Q (=100) + S (=60) + R (=200) = 666.

E o Verbo fez-se escritura. Nenhum cristão ignora que Jesus, a Palavra de Deus, se fez homem. Menos ainda, que viveu como um homem do seu tempo. Pelo contrário, é normal imaginá-lo vestido com as túnicas do séc. I, alimentando-se com as comidas da sua época, utilizando os meios técnicos e de mobilidade de então.

Mas, por outro lado, a muita gente custa-lhe entender que a Bíblia, que também é Palavra de Deus, tenha encarnado na cultura e língua de então. Pensam que fala como nós, com as nossas expressões e a nossa mentalidade. E não é assim. Tal como Cristo encarnou num homem de há 2000 anos, também a Bíblia fala como a gente de há 2000 anos. E assim como seria ridículo imaginar Jesus de fato e gravata, viajando em Jerusalém de táxi, e transmitindo os seus sermões pela rádio, também é ridículo interpretar a Bíblia literalmente com as nossas categorias mentais, como faz muita gente. Devemos situar-nos na mentalidade e cultura dos judeus daquela época.

Deste modo, quando nos encontrarmos com números ou cifras na Bíblia, devemos perguntar-nos: Trata-se de uma quantidade, de um simbolismo, ou um número gemátrico? Isto vai ajudar-nos a desvendar melhor o sentido da Palavra de Deus e, com isso, a mensagem que ela tem para a nossa própria vida.

Por: Ariel Álvarez Valdés| Tradução: LOPES MORGADO | Revista BÍBLICA n.º 323 | Julho-Agosto 2009| p.435-441| www.difusorabiblica.com

26 de julho de 2009

Comece um vida nova perdoando

Hoje, somos convidados para dar um passo na fé, e isso se refere ao Evangelho de Mateus 18,21–19,1. Quando Pedro pergunta a Jesus quantas vezes era preciso perdoar, o Senhor conta a parábola do patrão que agiu com justiça diante de seu empregado, e este, pedindo-lhe misericórdia, foi perdoado. Contudo, quando o empregado saiu de onde estava o patrão, encontrou um colega que lhe devia um valor mínimo, mas exigiu que este lhe pagasse a dívida. O colega então pediu misericórdia ao outro, pedindo-lhe que lhe perdoasse a dívida. Mas o homem não o perdoou e agiu com justiça. Então, Jesus disse a Pedro: "É assim que meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração o seu irmão" (Mateus 18,35).

É esse o passo de fé que precisamos dar. Existem dois caminhos: o da justiça e o da misericórdia. Mas você não pode ir pelos dois caminhos, não dá para fazer as duas coisas. Se estamos no caminho da justiça, e assim tratamos os outros, não os perdoando, Deus vai usar conosco também da mesma justiça e não da misericórdia. E ai de nós se o Senhor usar de justiça conosco e não de misericórdia!

Meus irmãos, hoje é o dia de darmos o passo do perdão. No entanto, nos assustamos porque isso é difícil. A nossa grande dificuldade é pensar que ao perdoar estamos dando razão ao outro ou que ele não tem mais nenhuma dívida conosco.

Já agora, vá abrindo o seu coração e se dispondo a perdoar. Muitas vezes, enroscamo-nos em coisas pequenas e não perdoamos. E o perdão não dado, causa-nos o ressentimento. Por isso, perdoar é o melhor para nós, é questão de inteligência. Perdoa, meu filho! É preciso dar esse passo; você vai ver como aquilo que estava fazendo você infeliz vai desaparecer e você fará o seu caminho. Muito mais do que falar a respeito de perdão, é preciso pedir ao Senhor e dispor o coração para que, na força de Deus, nós consigamos perdoar. Faça isso concretamente.

"Senhor, dê-me a força de perdoar, diante disso eu perdoo". Diga o nome da pessoa e a situação que feriu você. Durante o dia, você vai se lembrar de outras coisas, porque o Espírito Santo vai agir. A graça de Deus já está operando em você. "Então, Senhor, traga à tona aqueles a quem eu preciso perdoar, porque, pela Sua graça, estou disposto a perdoá-los". Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Seu irmão,

Monsenhor Jonas Abib

14 de julho de 2009

É por amor!

É por amor!
Sim, é por amor à vida que cantamos
e tantas vezes choramos também.

É por amor à vida que estamos lutandoe vamos andando lentamente para buscar a luz
e a liberdade das manhãs de sol!

É por amor!
Sim, é por amor à vida, evidentemente,
que encaramos de frente essa imensa dor que se nos impõe nesse reinado amargo do ódio presente!

É por amor à vida
que estamos nas ruas, nas praças, nas estradas e gritamos palavras de ordem de uma nova ordem!

Sim, é por amor
É por amor à vida que marchamos nas madrugadas de lua nova levando nos braços a fúria das tempestades prontos a resgatar a terra que nos tomaram.
Vamos replantar as flores e as sementes
Que há séculos estão em cio!

É por amor!
Sim, é por amor à vida que profundamente doloridos recolhemos em nossos braços
os que foram brutalmente feridos e quando
já não podemos devolver-lhes a respiração nós comungamos de seu sangue e os fazemos ressuscitar em milhares de vidas e sorrisos!

É por amor!
Sim, é por amor à vida que escrevemos nas pedras os poemas da esperança rebelde
que pichamos nos muros e nas portas
as frases corajosas de um futuro novo
que dançamos nas festas de sábado
no batuque do carnaval de um povo livre!

É por amor que nos abraçamos
Que nos beijamos na esquina e já não tememos andar de braços dados seguindo a bandeira da paz e da ternura conseqüente!

É por amor!
Sim, é por amor à vida
que desesperadamente amamos!


Zé Vicente

CD _ Tocando o Ceu!

Desejo de felicidade e uma sensação de liberdade à flor da pele, algo como se estivesse solto no ar, alçando vôo rumo ao coração de Deus. Esse é o clima do CD Tocando o Céu, novo trabalho da banda Canal da Graça, lançado pela CODIMUC.

Com arranjos primorosos de Adelso Freire (Banda Giom) e Marcelo Duarte (Anjos de Resgate), o disco traz 12 faixas no melhor estilo pop vocal. Entre os destaques estão as faixas Sonho de Deus (Alex Olliveira), que expressa o desejo de voar para os braços do Senhor; Nasci pra ser feliz (Alex Olliveira), que convida as pessoas viverem a alegria; Anjo Guardião (Alex Olliveira), que, com uma melodia cativante, fala da realidade dos anjos da guarda; Sonhar (Alex Olliveira), que nos convida a soltar a voz, se lançar, ser criança na presença de Deus, e Vento (Alex Olliveira), uma linda oração ao Espírito Santo, que clama: “sopra sobre mim com toda a força do amor”.

O álbum traz ainda a adaptação de um grande sucesso da música religiosa. É a canção Faz Chover, gravada por grandes nomes da música cristã, como Aline Barros e Oficina G3. Composição original de Michael Farron, a música foi readaptada por Rafael de Angeli e Alex Olliveira. Com um belíssimo arranjo, a letra afirma: “assim como a flor precisa da água para sobreviver, eu preciso da tua chuva para renascer”.

Com uma sonoridade carregada de alegria e oração, que mescla ritmos dançantes e momentos intimistas, Tocando o Céu conta com as participações dos cantores Celina Borges, na música Muito mais do teu Amor, e Flavinho (Canção Nova), na faixa Posso Sentir Seus Anjos Aqui. Além disso, o CD tem a presença especialíssima de Demian Tiguez (Anjos de Resgate), nas guitarras.

Criada em 1996, em Araraquara (SP), a banda Canal da Graça chega ao seu segundo trabalho e assume como carisma “adorar o Senhor na alegria da sua misericórdia”.


Ouça as músicas Anjo Guardião, Nasci Pra Ser Feliz e Vento COMPLETAS em www.myspace.com/canaldagraca

Jesus teve irmãos? Maria teve outros filhos?

A GENEALOGIA DOS "IRMÃOS" DE JESUS

Maria teve outros filhos?

por: Bob Stanley

Mt 13,55-56 e Mc 6,3 igualmente dizem:

"Este não é o carpinteiro, o filho de Maria, o irmão de Tiago, José, Judas e Simão? E suas irmãs não estão entre nós?"

Observe: apenas o "carpinteiro" é chamado de "o filho de Maria" e não "um dos filhos de Maria". Algumas pessoas utilizam esses versículos para "provar" que Maria teve outros filhos. Veja também as seguintes passagens: Mt 12,46, Mc 3,31, Lc 8,19 e Jo 7,5.

Examinemos agora, com mais atenção, a Bíblia...

A palavra "irmãos" aparece aproximadamente 530 vezes na Bíblia; "irmão" aparece aproximadamente 350 vezes; uma variação de "irmãos" aparece uma única vez em Nm 36,11; "irmã" aparece aproximadamente 100 vezes; e "irmãs" aparece aproximadamente 15 vezes.

Irmãos: é o plural da palavra "irmão", conforme definem os dicionários.

Irmão: a palavra hebraica "Ha" é geralmente traduzida para "irmão". Já que o hebraico e o aramaico (no qual o evangelho segundo Mateus foi escrito) possuem bem menos palavras que o inglês ou o português, os judeus daquele tempo empregavam essa palavra num sentido mais amplo para expressar parentesco. Não existiam termos em hebraico para expressar os diferentes níveis e graus de parentesco. "Irmão" pode significar os filhos do mesmo pai e todos os membros masculinos da mesma clã ou tribo.

Em grego, no qual o evangelho segundo Marcos foi escrito, a palavra "irmão" é escrita como "adelphói", do grego "adelphós", significando membro seguidor de uma clã. Mesmo hoje, a palavra "irmão" é empregada com um significado mais extenso, incluindo amigos, aliados, discípulos e compatriotas. Não era diferente na época de Cristo. Em quatro dicionários que pesquisei, encontrei de três a quatro classes de significados para a palavra "irmão".

A primeira classe diz respeito aos filhos dos mesmos pais. As outras duas ou três classes se referem a parentesco, discípulos, uma pessoa íntima, um amigo, membro de uma ordem religiosa, membro de alguma igreja cristã, etc...

Quantas vezes você tem visto os tele-evangelizadores chamarem seus telespectadores de "nossos irmãos e irmãs"? Os adversários de Maria aceitam os três últimos significados para satisfazerem a si mesmos, mas quando se trata de Maria, a Mãe de Deus, eles sempre utilizam o primeiro significado. Isso seria sincero para com ela? Como você explica isso? Veja Nm 8,26, 1Sm 30,23, 2Sm 1,26, 1Rs 9,13, 2Cr 29,34.

Por exemplo, se lermos Gn 29,15: "Então Labão disse a Jacó: por seres meu irmão...", certamente pensaremos que Jacó e Labão eram irmãos de sangue. Agora, se compararmos Gn 29,5: "...Conheceis Labão, filho de Nacor?..." com Gn 25,21-26, perceberemos que Jacó era o filho de Isaac e Rebeca. Labão era o filho de Nacor. Eles não eram irmãos de sangue, mas parentes.

Cristo diz à multidão e aos seus discípulos em Mt 23,1-8: "E vós todos sereis irmãos". Em Mt 12,50 e Mc 3,35, Jesus diz: "Todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está no céu, é meu irmão, irmã e mãe". Este versículo diz isso tudo! Em 1Cor 15,6 fala-se que Jesus apareceu a quinhentos "irmãos" de uma só vez. Poderiam todos eles serem irmãos consaguíneos?

Dificilmente. Também vemos Pedro falando diante de 120 irmãos em At 1,15-16. Paulo fala de alguém ser "chamado de irmão" em 1Cor 5,11. A Bíblia possui muitos outros versículos semelhantes.

Vamos agora considerar os quatro "irmãos" citados em Mc 6,3: Tiago, José, Simão e Judas...
Mc 15,40: "E também estavam ali algumas mulheres, olhando de longe. Entre elas estavam Maria Madalena e Maria, mãe de Tiago o menor e de José, e Salomé". Estas eram as pessoas que estavam durante a crucifixão.

Jo 19,25: "Perto da cruz de Jesus, permaneciam de pé sua mãe (Maria), a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cleofas e Maria Madalena".

Mt 10,2-3: ...TIAGO, o filho de Alfeu, e "Lebbaeus", cujo apelido era Tadeu". Alfeu é uma tradução alternativa de Cleofas ou Clopas, tratando-se, assim, da mesma pessoa.

At 1,13: "...TIAGO, o filho de Alfeu e SIMÃO zelota e JUDAS, o irmão de TIAGO."

A partir dessas quatro passagens, percebemos que existia uma "outra Maria", que era a esposa de Cleofas (Alfeu), e a mãe dos três "irmãos" de Jesus: Tiago Menor, José e Judas. Isso claramente mostra que Maria, a mãe de Jesus, não era a mãe de Tiago, José e Judas apresentados em Mc 6,3. Para manter Mc 6,3 em harmonia, já que os três não são filhos de Maria, mãe de Jesus, então SIMÃO também não é. SIMÃO é o cananita citado em Mc 3,18, também chamado de zelota em Mt 10,4, Lc 6,15 e At 1,13. Judas, que escreveu a Epístola de Judas, diz que é irmão de Tiago em Jd 1,1. Judas também é chamado de Tadeu em Mt 10,3 e em Mc 3,18. Isso foi feito para distingüí-lo de Judas Iscariotes. Lc 6,16 também distingue os dois ao dizer: "E Judas, o irmão de Tiago, e Judas Iscariotes, que foi o traidor".

Ainda sobre o tópico "Os outros filhos de Maria", tenho um outro ponto a destacar:

Jo 19,26-27: Quando Jesus viu sua mãe e, perto dela, o discípulo que ele amava..." - o discípulo era João, o autor do Evangelho segundo João - "... então ele disse ao discípulo: ‘Eis a tua mãe’". Por acaso era João filho de Maria e irmão consanguíneo de Jesus?

Leia os seguintes versículos para conferir:

Mc 1,19: "...ele viu Tiago, o filho de Zebedeu, e JOÃO, seu irmão." Mc 3,17: "E Tiago, o filho de Zebedeu, e JOÃO, o irmão de Tiago."

Em nenhuma dessas passagens é dito que Jesus viu um irmão consanguíneo ou assim os reconheceu.

Mt 27,56: "Entre elas estavam Maria Madalena e Maria, a mãe de Tiago." Mt 20,20: "Tiago (o menor), e José e a mãe dos filhos de Zebedeu."

Mc 15,40: "...entre as quais estavam Maria Madalena e Maria, a mãe de Tiago (o menor) e Salomé, (mãe dos filhos de Zebedeu)".

Lc 24,10: "Eram Maria Madalena... e Maria (a "outra Maria") a mãe de Tiago (o menor).

Uma comparação entre Mt 27,56 e Mc 15,40, claramente mostra que Zebedeu tinha uma esposa que se chamava Salomé. Ela é chamada de "mãe dos filhos de Zebedeu" em Mt 27,56 e Salomé em Mc 15,40. Eles tiveram dois filhos, João e Tiago, conforme Mc 3,17. O JOÃO que está aos pés da cruz e a quem Jesus confia sua mãe, não era filho de Maria, mãe de Jesus, mas do casal Zebedeu e Salomé. Se Jesus tivesse irmãos consanguíneos, por que ele não confiaria Maria aos cuidados destes seus "irmãos"? Seria assim que a lei judaica ordenaria...


Genealogia:

1. Zebedeu e Salomé: geraram Tiago e João
2. Cleofas (Alfeu) e Maria1: geraram Tiago (o menor), José e Judas
3. Espírito Santo e Maria: geraram Jesus, o Cristo

Esta "genealogia" apresenta qual é o verdadeiro parentesco dos "irmãos" apresentados em Mc 6,3 e Mt 13,55, tornando sem efeito o argumento da existência de "irmãos consaguíneos" do Senhor.

Notas Adicionais:

Mt 1,25: "E não a conheceu até que...". O antigo significado da palavra "até" ou "até que" informa uma ação que não ocorreu até certo ponto. Isso não implica que a ação tenha ocorrido depois. Veja Gn 8,7: "Soltou o corvo que foi e não voltou até que as águas secassem sobre a terra" e 2Sm 6,23: "E Micol, a filha de Saul não teve filhos até o dia de sua morte"; será que ela teve filhos após sua morte?.

Lc 1,34: "Então Maria disse ao anjo: ‘como isso poderá acontecer se eu não conheço2 varão?’". Isso significa que Maria não tivera relacionamentos com um homem antes da Anunciação e que, portanto, era virgem.

Lc 2,7: "E ela deu à luz o seu filho primogênito, envolvendo-o com faixas...". Na época da redação dos Evangelhos, a palavra "primogênito" significava o filho que abriu o útero. Veja: Ex 13,2 e Nm 3,12. O fato de Jesus ser primogênito não implica que Maria tenha tido outros filhos; o filho único também é primogênito (é o caso do autor [e - curiosamente - também do tradutor deste artigo]).

Em lugar algum da Bíblia está escrito que Maria, a Mãe de Jesus, teve outros filhos. Então, por que alguns ainda insistem em dizer que ela os teve??

Outras referência bíblicas: Gn 8,7; 25,21-26; 29,5.15; Ex 13,2; Nm 3,12; 8,26; Dt 23,7; 1Sm 30,23; 2Sm 1,26; 6,23; 1Rs 9,13; 2Rs 10,13-14; 2Cr 29,34; Mt 1,25; 4,21; 10,2-4; 12:46; 12,50; 13,55-56; 20,20; 26,26; 27,56.61; 28,1; Mc 1,19; 2,14; 3,17-21.31.35; 6,3; 15,40.47; Lc 1,34; 2,7; 2,41-51; 5,10; 6,16; 8,19; 24,10; Jo 7,2-7, 19,25-27; At 1,13-16; Rm 8,29; 1Cor 5,11; 9,5; 15.6; Gl 1,19; 1Pd 5,12; Jd 1,1.

1=a outra Maria, Mt 27,56.61, Mt 28,1, Jo 19,25

2 Em Lc 1,34 Maria pergunta: "Como se fará isso, pois eu não conheço varão?". A pergunta de Maria não é a expressão de uma dúvida, mas um pedido de esclarecimento: fizera voto de virgindade e desejava saber se dele estava dispensada. A pergunta que Maria fez psicologicamente seria inadimissível em uma jovem desposada no momento em que lhe anunciavam o nascimento de um filho futuro, a não ser pela hipótese do voto, que de resto veio confirmada pela razão apresentada: "pois eu não conheço varão", como pela resposta do anjo: "trata-se de uma conceição milagrosa" (Nota encaminhada por nossa visitante Amanda Dantas. N.do T.).

Obs.: O arquivo BRETHREN.TXT versão 12, foi escrito por Bob Stanley e liberado em 16.10.1995. Contatos pelo telefone: 00-1-916-273-6415, ou pelo e-mail: bstanley@telis.org. O artigo em inglês está sob domínio público.

Data Publicação: 20/09/2007

16 de junho de 2009

Jesus esta na Eucaristia! - Teatro

BELLA: (imagem da Bella com um coroa na cabeça) – Olá sou a Rainha Bella, todos me devem obediência, todos os animais da arca.
PASCOALINO: O que é isso Bella? Você é quem??? Você esta diferente hoje!!!
BELLA: Pascoalino, olha direito, o que tem de diferente em mim hoje?
PASCOALINO: Ah já sei, vc esta com um chapéu, onde você consegui???
BELLA: Pascoalino, não é um chapéu, é uma coroa, eu estou brincando de rainha.
PASCOALINO: Nossa que coroa bonita, eu posso brincar também, eu serei o Rei, no meu reinado todos os animais não precisarão ir a escola no domingo.
BELLA: (da uma risadinha), mas Pascoalino, domingo não é dia mesmo de ir a escola e sim a Igreja.
NOE: Quem é que vai a Igreja por aqui? Nossa Bella como você esta bonita com essa coroa.
BELLA: Eu sou a Rainha Bella, Noé
PASCOALINO: Noé e eu sou o Rei, só esta faltando a minha coroa, mas faz de conta que você esta enxergando a minha coroa, ta.
NOE: Ah crianças, existe o Rei do Reis, e ele sim é o todo poderoso.
PASCOALINO: Quem é Noé? Eu o conheço? Ele também tem coroa?
NOE: Ele usou uma coroa sim, mas de espinhos, morreu na Cruz e ressuscitou, mas quis ficar no nosso meio e nos deu um tesouro.
BELLA: Ai uma cruz de espinhos, ai que dor eu não quero uma coroa dessa não.
PASCOALINO: Nem eu quero, mas o tesouro eu quero Noé.
NOE: Querem saber qual é o tesouro?
PASCOALINO: Sim ,claro Noé
BELLA: Se tiver alguns colares de perolas vou dar de presente a Maricota.
NOE: Não é esse tesouro que você esta pensando Bella, mas é um muito mais precioso, é Jesus na Eucaristia, ele morreu, ressuscitou e quis permanecer junto com a gente.
BELLA: Então não é pão e vinho que o Padre dá na Missa no domingo?
NOE: Não Bella, quando o Padre celebra a Missa, ele nos dá na hora da comunhão o corpo e o sangue de Jesus.
PASCAOLINO: Puxa, então minha mãe é rica, pois ela vai a Missa e recebe Jesus todas os domingos...

15 de junho de 2009

Meus sentimentos - Dinâmica

Objetivo:
Apresentação e entrosamento.

Material:
Papel, lápis de cor.

Desenvolvimento:
Cada um deve retratar num desenho os sentimentos, as perspectivas que têm.
Dar um tempo para este trabalho individual que deve ser feito em silêncio, sem nenhuma comunicação.
Num segundo momento as pessoas se reúnem em subgrupos e se apresentam dizendo o nome, de onde vem, mostrando o seu desenho explicado-o.
O grupo escolhe um dos desenhos para ser o seu símbolo apresentando-o e justificando.
Pode-se também fazer um grupão onde cada um apresenta mostrando e comentando o seu desenho.

Palavra de Deus:
Fl. 1,3-11 SL 6.

23 de abril de 2009

À procura.

Deus!

Passei tanto tempo te procurando. Olhava para o infinito e não te via. Não sabia onde estavas. E pensava comigo mesmo: Será que tu existias de verdade?

Não me contentava na busca e prosseguia. Tentava te encontrar nas religiões. Tentava te encontrar nas igrejas. Mas tu não estavas.

Senti-me só, vazio, desesperado e descri. Na descrença, te ofendi. Na ofensa, tropecei. No tropeço, caí. Na queda, senti-me fraco. Na fraqueza, pedi socorro. No socorro, encontrei amigos. Nos amigos, encontrei carinho. No carinho, vi nascer o amor.

Com o amor, vi um mundo novo. No mundo novo, resolvi viver. O que recebi, resolvi doar. Doando-me, alguma coisa recebi. recebendo, me senti feliz. Feliz, encontrei a paz. Com a paz, foi que enxerguei que dentro de mim é que estavas e sem perceber te encontrei.

Tobias Pinheiro
(Gentileza Paulinas Editora)

15 de abril de 2009

Oração a Jesus Misericordioso

Senhor Jesus, quero ser transformado completamente em vossa misericórdia. Ajudai-me para que meu coração seja misericordioso, para que eu possa sentir os sofrimentos do meu próximo e adentrar cada vez mais em vosso misericordiosíssimo coração.

Que todo o meu ser seja louvor e glória e que a vossa misericórdia me sustente.

Jesus misericordioso, tende piedade de mim!

11 de abril de 2009

É Ressurreição! É vida nova! Aleluia!

Realmente, este é o dia que o Senhor fez para nós. Alegremo-nos e nele exultemos. Nós somos novas criaturas! Isso não é conquista, mas graça d'Ele. Nós tivemos, nesses dias, a oportunidade de recebê-la [graça], basta agora fixá-la. E como a gente faz isso? Primeiro, acreditando. Tão bonito o Evangelho no qual vemos Maria Madalena contando que a pedra havia sido removida (cf. João 20, 1-18). Ela e suas companheiras viram o anjo, que lhes pediu que fossem anunciar aos outros que o Senhor ressuscitara. E ela contou isso aos apóstolos, mas eles não acreditaram, já que estavam muito transpassados por terem vivido toda a realidade da morte e sepultamento do Messias. Era demais para eles ouvirem-nas afirmando isso; embora o Senhor tivesse dito a eles que ressuscitaria.

Mas João, cheio de amor pelo Senhor, vai junto. Ele não tinha ainda fatos concretos para acreditar, mas o coração dele vai em direção ao sepulcro. E Pedro também, apaixonado por Jesus, discípulo que errava, mas amava, vai com o companheiro João. Este chega, vê como está o túmulo, mas não entra. Que beleza, gente! Naquele momento tudo muda dentro dele [João]. Ele vê aqueles panos enrolados e tudo o mais e escreve no seu Evangelho que entrou, viu e creu (cf. João 20, 4-8).

Na Ressurreição de Jesus, eu recebi uma graça de ressurreição, de ter uma mente nova, um coração novo, um amor renovado. Para que isso se realize basta acreditar. Que esta palavra dê a cada um desses meus irmãos a graça da fixação desta graça recebida, de retomar a vida nova.

Eu e você começamos agora o primeiro dia do resto da nossas vidas, desta vida nova que recebemos do Senhor. Nós adquirimos têmpera e vamos viver esta vida nova, porque somos homens e mulheres novos! Rezemos: Fixa, Senhor, esta graça, e que ela seja absorvida pelo nosso ser mais profundo. Recebemos a graça da ressurreição, mas agora, sabendo que é preciso fixação, que Seu Espírito fixe essa graça em nós.

Cristo ressuscitou! É vida nova! Aleluia!

Seu irmão,


Monsenhor Jonas Abib