Quando a Bíblia diz que no Paraíso havia 4 rios (Gn 4,10), quer dizer que todo o cosmos era um Paraíso antes do pecado de Adão e Eva. Ou seja, não se trata de um lugar determinado, como pensam alguns que ainda o procuram numa região do Oriente. Trata-se de conhecer o simbolismo dos números, na cultura semita. Leia, porque os casos são muitos: de 1 a 12, e depois, o 40, 70, 153, 550, 603, 666, 1000 e 3128...
As três leituras de um número. Se lêssemos no jornal que um homem tinha morrido aos 38 anos, num incêndio em que ardeu um edifício de 7 andares, ninguém duvidaria do significado destes números.
Exprimem exactamente a idade desse homem e a quantidade exacta de pisos do edifício. Mas, se lêssemos no Evangelho que Jesus curou um homem que estava doente há 38 anos (Jo 5,5), ou que sobraram 7 cestos cheios a seguir à multiplicação dos pães (Mc 8,8), a coisa mudava, Já não estamos tão certos de que se refira aos anos em que o homem esteve doente, ou à quantidade de cestos de pão que realmente foram recolhidos naquele dia.
É que, para nós, o número tem um sentido muito diferente daquele que tinha para os antigos orientais. Enquanto nós o utilizamos normalmente para indicar a quantidade de alguma coisa, para a mentalidade bíblica os números podiam exprimir não uma, mas três realidades bem diferentes: quantidade, simbolismo e mensagem “gemátrico”.
PRIMEIRO SENTIDO: quantidade. A primeira coisa que um número, na Bíblia, pode exprimir, é quantidade. Nisto assemelha-se ao uso que nós lhe damos diariamente. Por exemplo, quando nos diz que o profeta Elias predisse uma seca de 3 anos em Israel (1 Rs 18,1), ou que o rei Josias governou 31 anos em Jerusalém (2 Rs 22,1), ou que Salomão nomeou 12 governadores encarregados de manter o palácio um mês cada um (1 Rs 4,7), ou que Betânia, a aldeia onde Jesus ressuscitou Lázaro, distava 15 estádios (3 km) de Jerusalém (Jo 11,18).
É evidente que nenhum destes números é simbólico nem encerra qualquer mensagem oculta. Referem-se, pura e simplesmente, à quantidade de anos, pessoas ou distância mencionada no texto.
Assim como estes, é possível identificar muitos outros números com os quais a Bíblia oferece informações e dados históricos concretos, e que exprimem apenas quantidade. Não há lugar para a confusão: o número diz o que o autor queria dizer.
SEGUNDO SENTIDO: simbolismo. Mas os números bíblicos têm um segundo sentido: o simbólico. Um número simbólico é aquele que não indica uma quantidade, mas exprime uma ideia, uma mensagem diferente dele, que o supera e o transborda.
Nem sempre é possível saber por que motivo “tal” número significa “tal” coisa. Às vezes desconhece-se a associação entre as duas realidades. Por isso estes números não são “razoáveis”; e nós, ocidentais, prisioneiros da lógica, temos dificuldade em compreendê-los. Mas os semitas usavam-nos com toda a naturalidade, para transmitir ideias, mensagens ou chaves.
Embora a Bíblia nunca explique o que simboliza cada número, os estudiosos conseguiram averiguar alguns dos seus simbolismos puderam esclarecer muitos episódios bíblicos que se tornaram mais compreensíveis.
Os números 1, 2 e 3. O número 1 simboliza Deus, que é único. Por isso indica exclusividade, primado, excelência. Assim acontece quando Jesus responde ao jovem rico: «Porque me interrogas sobre o que é bom? Bom é só um (Mt 19,17). E sobre o matrimónio: «Já não são dois, mas um só. Pois bem, o que Deus uniu não o separe o homem» (Mt 19,6). Ou quando diz: «Eu e o Pai somos Um» (Jo 10,30). Também quando Paulo exprime: «todos sois um só em Cristo Jesus» (Gl 3,2); «um só Corpo e um só Espírito, (...), um só Senhor, uma só fé, um só baptismo, um só Deus e Pai de todos» (Ef 4,5). Em todos estes casos, o 1 simboliza o âmbito divino.
Pelo contrário, o 2 representa o homem, pois nele há sempre dualidade, divisão interior por culpa do pecado. Isto esclarece alguns enigmas do Evangelho. Por exemplo, segundo Marcos, Jesus curou só um endemoninhado em Gerasa (5,2); mas, segundo Mateus, eram 2 (Mt 8,28). Segundo Marcos, curou apenas um cego cm Jericó, chamado Bartimeu (10,46); mas, segundo Mateus, os cegos eram 2 (20,30). Segundo Marcos, no julgamento contra Jesus apresentaram-se “algumas” falsas testemunhas (14, 57); mas Mateus esclarece que eram duas (26,60). Quem está a dizer a verdade? Ambos; pois, enquanto Marcos nos dá a versão histórica, Mateus usa o número simbólico.
O número 3 exprime totalidade, talvez porque as dimensões do tempo são 3: passado, presente e futuro. Dizer 3 equivale a dizer a totalidade ou sempre. Assim, os 3 filhos de Noé (Gn 6,10) representam a totalidade dos seus descendentes. As 3 vezes que Pedro negou Jesus (Mt 26, 34) simbolizam todas as vezes que Pedro lhe foi infiel. As 3 tentações que Jesus sofreu do diabo representam todas as tentações que Ele teve durante a sua vida. E a Deus, no Antigo Testamento, chama-se o 3 vezes Santo, o que tem a plenitude da santidade (Is 6,3).
Os números 4 e 5. Na Bíblia, o número 4 simboliza o mundo, o cosmos, pois os pontos cardiais são 4. Assim, quando se diz que no Paraíso havia 4 rios (Gn 4,10), significa que todo o cosmos era um Paraíso antes do pecado de Adão e Eva. Ou seja, não se trata de um lugar determinado, como pensam alguns que ainda o procuram nalguma região do Oriente. E quando Ezequiel chama o Espírito dos 4 ventos para que sopre sobre os ossos secos (Ez 37,9), não quer dizer que haja 4 ventos, mas que invoca os ventos de todo o mundo. E quando o Apocalipse conta que o trono de Deus assenta sobre 4 seres (4,6), isto é, que assenta sobre todo o mundo, que a terra inteira é o trono de Deus.
O 5 significa “alguns”, “uns quantos”, uma quantidade indefinida. Assim, diz-se que na multiplicação dos pães Jesus tomou 5 pães (=alguns pães). Que no mercado se vendem 5 passarinhos (=alguns passarinhos) por duas moedas. Que Isabel, mãe de João Baptista, após a sua gravidez se escondeu em sua casa durante 5 meses (=alguns meses). Que a samaritana do poço de Jacob tinha 5 maridos (= vários maridos).
Jesus utiliza frequentemente o 5 nas suas parábolas neste sentido indefinido: as 5 virgens prudentes e as 5 loucas, os 5 talentos, as 5 juntas de bois compradas pelos convidados ao banquete, os 5 irmãos do rico Epulão. E Paulo, falando do dom de línguas, diz: «Prefiro dizer 5 palavras (=algumas poucas) compreensíveis, que 10.000 em línguas» (1 Cor 14,19).
Os números 7, 10 e 12. O número 7 representa a perfeição. É o simbolismo mais conhecido de todos. Por isso Jesus dirá a Pedro que deve perdoar a seu irmão até 7 vezes 7 (Mt 18,21-22). Também pode exprimir a perfeição do mal, ou o mal total, como quando Jesus ensina que, se um espírito imundo sai de um homem pode regressar com outros 7 espíritos piores, ou quando o Evangelho conta que o Senhor expulsou 7 demónios da Madalena.
Pelo seu sentido de perfeição, esta cifra é aplicada frequentemente às coisas de Deus. O Apocalipse é o que mais o utiliza: 54 vezes para descrever simbolicamente as realidades divinas: as 7 Igrejas da Ásia, os 7 espíritos do trono de Deus, as 7 trombetas, os 7 candelabros, os 7 chifres e 7 olhos do Cordeiro, os 7 tronos, as 7 pragas, as 7 taças que se derramam. Muitos enganam-se quando entendem este número como se fosse uma quantidade ou um tempo reais.
A tradição cristã continuou este simbolismo do 7, e por isso fixou em 7 os sacramentos, os dons do Espírito Santo, as virtudes.
Por seu lado, o número 10 tem um valor mnemotécnico; ao serem 10 os dedos das mãos, torna-se fácil recordar esta cifra. Por isso são 10 os mandamentos que, segundo a tradição bíblica, Javé deu a Moisés (poderiam ter sido mais), e 10 as pragas que açoitaram o Egipto. Também por esta razão se enumeram apenas 10 antepassados entre Adão e Noé, e 10 entre Noé e Abraão, mesmo quando sabemos que existiram muitos mais.
Outro número simbólico é o 12. Significa “eleição”. Por isso fala-se das 12 tribos de Israel, quando na verdade o Antigo Testamento menciona mais de 12; mas isto quer-se dizer que eram tribos “eleitas”. Também os profetas menores do Antigo Testamento são agrupados em 12. E o Evangelho menciona 12 apóstolos de Jesus, que são mais de 12 se compararmos os seus nomes; mas são chamados “Os Doze” por serem os eleitos do Senhor. Do mesmo modo, Jesus assegura ter 12 legiões de anjos à sua disposição (Mt 26,53). E o Apocalipse fala de 12 estrelas que coroam a Mulher, 12 portas de Jerusalém, 12 anjos, 12 frutos da árvore da vida.
Outros números com mensagem. O número 40 também tem um simbolismo: representa a “mudança” de um período para outro, os anos de uma geração. Por isso o dilúvio dura 40 dias e 40 noites, pois é a passagem para uma nova humanidade.
Os israelitas estão 40 anos no deserto (até que a geração infiel seja substituída por outra nova). Moisés permanece 40 dias no monte Sinai, e Elias peregrina outros 40 dias até ali; a partir disso, as suas vidas mudarão. O profeta Jonas prediz a destruição de Nínive dentro de 40 dias, a fim de dar tempo aos habitantes para mudarem de vida. Jesus jejuará 40 dias, porque é a passagem da sua vida privada para a sua vida pública.
Deste modo, quando nos encontrarmos com números ou cifras na Bíblia, devemos perguntar-nos: Trata-se de uma quantidade, de um simbolismo, ou um número gemátrico? Isto vai ajudar-nos a desvendar melhor o sentido da Palavra de Deus e, com isso, a mensagem que ela tem para a nossa própria vida.
Por seu lado o número 1.000 significa multidão, grande quantidade. No livro de Daniel diz-se que o rei Baltazar deu uma grande festa com 1.000 convidados (5,1). O Salmo 90 afirma que 1.000 anos, para nós, são como um dia para Deus. Salomão ofereceu 1.000 sacrifícios de animais em Gábaon (1 Rs 3,4), e tinha 1.000 mulheres no seu harém (1 Rs 11,3).
Às vezes, este número pode entrar em combinação com outros. Assim, o Apocalipse diz simbolicamente que no fim do mundo se salvarão 144.000, porque é a combinação de 12 x 12 x 1.000, e significam os eleitos do Antigo Testamento (12), e os eleitos do Novo Testamento (x 12), numa grande quantidade (x 1.000).
Finalmente, ficam mais alguns simbolismos menores. Como quando São Lucas conta que Jesus elegeu 70 discípulos para os enviar «a todos os lugares e sítios por onde Ele havia de ir» (Lc 10,1). Não está a dar-nos um número real, mas simbólico, pois, segundo Génesis 10, o total de povos e nações que existiam no mundo era 70. Lucas, homem de mentalidade universalista, ao dizer que Jesus mandou 70 missionários, quis dizer que os mandou para que o Evangelho chegasse a todas as nações do mundo.
Também São João encerra uma mensagem ao dizer que na pesca milagrosa os apóstolos apanharam 153 peixes (21,11). Porquê tanto interesse em deixar registado este pormenor sem importância? Porque na antiguidade julgava-se, entre os pescadores, que 153 era o número de peixes que existia nos mares. A mensagem era claríssima para os leitores daquele tempo: Jesus veio salvar a gente de todas as nações, raças e povos do mundo.
Verificar em cada caso. Mas nem todos os números bíblicos são simbólicos. Em cada caso demos de perguntar-nos: esta cifra indica quantidade, ou encerra uma mensagem?
Por exemplo, quando se diz que 4 pessoas colocaram um paralítico num catre diante de Jesus, evidentemente o 4 não é simbólico mas real: o catre tinha 4 extremos, e era o modo mais prático de o transpor. E quando lemos que Paulo embarcou na cidade de Filipos e 5 dias depois chegou a Tróade, não devemos pensar num simbolismo do número 5, pois era o tempo que então demorava uma viagem entre aquelas as duas cidades.
TERCEIRO SENTIDO: gematria. O terceiro sentido que um número pode ter na Bíblia é o “gemátrico”. Que significa isto? É uma particularidade das línguas hebraica e grega.
Enquanto, na nossa língua, escrevemos os números com certos sinais (1, 2, 3), e as letras com outros diferentes (a, b, c), em hebraico e grego utilizam-se as mesmas letras do alfabeto para escrever os números. Assim, o 1 é a letra “a”; o 2, a letra “b”; etc. esta forma, se somarmos as letras de qualquer palavra podemos obter sempre uma cifra. O número assim obtido chama-se “gemátrico”.
Esta possibilidade que as línguas bíblicas ofereciam dava lugar a jogos engenhosos e entretenimentos originais, já que em cada cifra podia haver uma palavra escondida. A Bíblia traz vários exemplos destes jogos.
Assim, Génesis 14 conta a invasão da Palestina por quatro poderosos exércitos do Oriente, que levaram como prisioneiro a Lot, sobrinho de Abraão. Quando o patriarca se informa, reúne 318 pessoas, sai em perseguição deles, consegue derrotá-los e resgata Lot. Ora bem, Abraão terá realmente podido, apenas com 318 pessoas, vencer os quatro exércitos mais poderosos da Mesopotâmia? É preciso ser muito ingénuo para acreditar nisso. A menos que este número tenha algum significado. Com efeito, sabemos que Abraão tinha um servo herdeiro de todos os seus bens, chamado Eliézer (Gn 15,2). Ora, se somarmos os números que correspondem às letras hebraicas deste nome, temos: E (=1) + L (=30) + I (= 10) + É (=70) + Z (=7) + R (=200) = 318. Com o qual se teria querido dizer que Abraão saiu a combater com todos os seus herdeiros; e que os seus herdeiros, isto é, a descendência de Abraão, será sempre superior aos seus inimigos.
É uma particularidade das línguas hebraica e grega. Enquanto, na nossa língua, escrevemos os números com certos sinais (1, 2, 3), e as letras com outros diferentes (a, b, c), em hebraico e grego utilizam-se as mesmas letras do alfabeto para escrever os números. Assim, o 1 é a letra “a”; o 2, a letra “b”; etc. Desta forma, se somarmos as letras de qualquer palavra podemos obter sempre urna cifra. O número assim obtido chama-se “gemátrico’.O que é Gematria?
O Êxodo e os antepassados de Jesus. No livro dos NÚMEROS há outro exemplo. Conta-se que no êxodo do Egipto saíram 603.550 homens, sem contar as mulheres, os anciãos e as crianças. Se isto fosse certo, deveríamos calcular que saíram uns três milhões de pessoas do Egipto, quantidade desorbitada, provavelmente jamais atingida pela população de Israel em toda a sua História. Mas, se substituirmos as letras da frase «todos os filhos de Israel» (em hebraico: rs kl bny ysr’l) pelos seus correspondentes valores numéricos, dá exactamente 603 550. Com o qual, ao dizer que saíram 603.550, o autor quis afirmar que saíram «todos os filhos de Israel».
Tal como Cristo encarnou num homem de há 2000 anos, também a Bíblia fala como a gente de há 2000 anos. E assim como seria ridículo imaginar Jesus de fato e gravata, viajando em Jerusalém de táxi, e transmitindo os seus sermões pela rádio, também é ridículo interpretar a Bíblia literalmente com as nossas categorias mentais, como faz muita gente. Devemos situar-nos na mentalidade e cultura dos judeus daquela época.
SÃO MATEUS também tem um destes jogos. Na genealogia de Jesus, divide os seus antepassados em três séries de 14 gerações cada, e acrescenta, no final: «O total de gerações são: desde Abraão até David 14 gerações; desde David até ao desterro 14 gerações; desde o desterro até Cristo 14 gerações» (1,17). Ora isso é impossível. Mateus indica apenas três nomes para cobrir os 430 anos de escravidão no Egipto. E só dois ascendentes para encher os três séculos entre Salmon e Jessé (1,5).
É que ele confeccionou estas listas artificialmente de propósito, para que dessem apenas 14 gerações, pois 14 é o número gemátrico do rei David: D (4) + V (6) + D (=4) = 14. E como se esperava que o futuro Messias fosse descendente de David, o evangelista quis dizer que Jesus é o “tríplice David”, e portanto o Messias total, verdadeiro descendente de David.
O mais famoso jogo bíblico de gematria é apresentado pelo Apocalipse, com o número 666 da Besta (Ap 13,18). O próprio livro esclarece que se trata da cifra de um homem. E quem se oculta por trás dela é nada menos que o imperador Nero, pois se transcrevermos “Nero César” em hebraico obtemos: N (=50) + R (=200) + W (=6) + N (=50) + Q (=100) + S (=60) + R (=200) = 666.
E o Verbo fez-se escritura. Nenhum cristão ignora que Jesus, a Palavra de Deus, se fez homem. Menos ainda, que viveu como um homem do seu tempo. Pelo contrário, é normal imaginá-lo vestido com as túnicas do séc. I, alimentando-se com as comidas da sua época, utilizando os meios técnicos e de mobilidade de então.
Mas, por outro lado, a muita gente custa-lhe entender que a Bíblia, que também é Palavra de Deus, tenha encarnado na cultura e língua de então. Pensam que fala como nós, com as nossas expressões e a nossa mentalidade. E não é assim. Tal como Cristo encarnou num homem de há 2000 anos, também a Bíblia fala como a gente de há 2000 anos. E assim como seria ridículo imaginar Jesus de fato e gravata, viajando em Jerusalém de táxi, e transmitindo os seus sermões pela rádio, também é ridículo interpretar a Bíblia literalmente com as nossas categorias mentais, como faz muita gente. Devemos situar-nos na mentalidade e cultura dos judeus daquela época.
Deste modo, quando nos encontrarmos com números ou cifras na Bíblia, devemos perguntar-nos: Trata-se de uma quantidade, de um simbolismo, ou um número gemátrico? Isto vai ajudar-nos a desvendar melhor o sentido da Palavra de Deus e, com isso, a mensagem que ela tem para a nossa própria vida.
Por: Ariel Álvarez Valdés| Tradução: LOPES MORGADO | Revista BÍBLICA n.º 323 | Julho-Agosto 2009| p.435-441| www.difusorabiblica.com
Um comentário:
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