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21 de setembro de 2020

2º Edição: Somos a Família de Deus


 Olá Família, como estão?

Que bom que estamos juntos novamente, e nós sabemos que quando estamos unidos, o Senhor Jesus se faz presente no meio de nós. Por isso, vamos nos reunir mais uma vez para com muito amor acolhe-lo e sentir a sua presença no meio de nós!

Vamos Saudar a Santíssima Trindade

Em nome do Pai e do Filho e do Espirito Santo! Amem! 

Oração Inicial

Querido Deus, agradecemos o seu amor e aceitamos fazer parte da sua grande família, por isso, juntos te chamamos de nosso Pai e aceitamos ser os seus filhos, por isso rezamos juntos: Pai Nosso que estás nos céu... Abençoa a nossa família e a de todos que também são os nossos irmãos. 

Vamos cantar

(Pode-se cantar o canto Inteiro)

Que a família comece e termine sabendo onde vai e que o homem carregue nos ombros a graça de um pai. Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor e que os filhos conheçam a força que brota do amor! Abençoa, Senhor, as famílias! Amém! /Abençoa, Senhor, a minha também!



Vamos aprender

Aqui em casa somos uma família. O conjunto das diversas famílias formam uma outra grande família, a Grande Família de Deus. A Igreja é a grande família de Deus, é a comunidade que tem como tarefa a construção do Reino de Deus. Na igreja as pessoas batizadas assumem um compromisso especial com Jesus e com o Povo de viver unidos e fazer o bem.

Jesus nos ensina também que a igreja, lugar de encontro da comunidade é a casa de Deus e nossa casa. É neste lugar que se reúne a família de deus para louvá-lo e agradecê-lo.

Vamos ler na Bíblia como Deus formou sua grande família, que fazemos parte. 

Gênesis Capítulo 15 versículos de 1 a 6 (Gn, 15,1-6)

Vamos Trabalhar

Agora que sabemos que fazemos parte da grande família de Deus, vamos juntos prepara um cartaz, em uma folha de papel, onde cada um desenhará sua Estrela bem bonita e escreverá o seu nome dentro. 

Não esquece de fazer a estrela daqueles que estão longe, mas também são família. 

Gesto Concreto

Vamos juntos, preparar em nossa casa um lugar especial de oração?  Então monte o seu altar, pode usar uma Bíblia, o terço, uma vela, seja criativo e coloque lá também o cartaz da sua família que acabamos de fazer. Seu espaço ficou pronto? Bata uma foto bem bonita e publique nas redes sociais, para que todos saibam que somos a Família de Deus!

Oração Final

Querida Nossa Senhora, mãe de Jesus e nossa mãe também, cubra-nos com o seu manto de amor, pedindo ao seu filho Jesus Cristo que proteja todas as pessoas do coronavírus inclusive curando aquelas que estão doentes. Ave Maria cheia de Graça... 

Vamos continuar reunidos em nome do Pai, do Filho e do Espirito Santo! Amém!

15 de julho de 2020

Oração das 15h – Aos pés da tua Cruz


Através das Suas visitas à Santa Faustina, Jesus ensinou a Devoção à Divina Misericórdia, para meditar e se unir a Cristo na Hora da Misericórdia.

Oremos:

Aos pés da Tua Cruz, damos-te graça Jesus
Na hora da Tua Misericórdia

Lava-me com Teu Sangue e Água
que jorram pelas Tuas santas chagas de amor

Teu Corpo nos torna um só corpo

Recebemos Teu Pai como nosso Pai
Teu Espírito como nosso Espírito
E Tua Mãe Maria como nossa mãe amada
Levando-a em nossa casa e em nossas vidas.

Totus tuus Maria.

Amém

1ª Edição: Somos a Igreja



Olá Família, como estão?
  
Desejamos que esteja tudo bem! Estamos vivendo um momento em que é importante elevar as nossas preces, os nossos pedidos para Deus para que todos nós estejamos protegidos contra o corona vírus. Na Bíblia, em Mateus 28,20, Jesus nos diz: “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos” e é com essa certeza, que queremos lhes convidar para rezar conosco e em família. 

ORAÇÃO INICIAL 

Querido Pai do estamos reunidos em família e unidos em oração com milhares de pessoas no mundo, para pedir a sua proteção e o carinho com todos aqueles que agora sofrem pelo coronavírus. Por isso, abrimos a nossa casa e no nosso coração para que o Senhor possa entrar e abitar no meio de nós. Amém!

VAMOS CANTAR? 

Senhor, eu sei que é teu este lugar. Todos querem te adorar, toma tua direção. Sim oh vem, oh Santo Espírito os espaços, preencher, reverência à Tua voz, vamos fazer.


Podes reinar, Senhor Jesus, oh sim, O Teu poder teu povo sentirá. Que bom, Senhor, saber que estás presente aqui Reina, Senhor, neste lugar.


Visita a cada irmão o meu Senhor, da-lhe paz interior e razões pra Te louvar. Desfaz toda tristeza, incerteza, desamor Glorifica o Teu nome, Oh meu Senhor!



VAMOS SAUDAR A SANTÍSSIMA TRINDADE


Em nome do Pai, do Filho e do Espirito Santo! Amem!


VAMOS APRENDER

Às vezes, pensamos que igreja é aquele monte de tijolos, um em cima do outro, que formam o lugar onde o povo vai rezar, celebrar a missa, ter os encontros de catequese... Não, não, Igreja significa POVO REUNIDO DIANTE DE DEUS. 

O lugar onde a gente se reúne deveria se chamar CASA DA IGREJA, pois antigamente, lá no tempo dos apóstolos eles chamavam assim o lugar que o povo se reunia. O que aconteceu é que, com o passar dos anos, nos acostumamos a chamar está casa apenas de Igreja. 

Cada um na igreja tem seu papel, isto é, todos tem seu valor: Papa, Bispos, Padres, Religiosos e Religiosas e principalmente os Leigos, que somos nós.  Vamos ver isso na Bíblia?

At. 2,42-47 — Livro do Atos do Apóstolos Capítulo 2 versículos de 42 a 47.

VAMOS CONVERSAR

Agora é a sua hora de conversar em família, para responder estas perguntas:

1. O que vocês acharam de como viviam a primeira igreja?

2. Em nossa casa, o que fazemos igual ales?

3. O que podemos fazer em nossas casas, para que possamos viver conforme a primeira comunidade?

ORAÇÃO FINAL

A vós, Santo Antônio, cheio de amor a Deus e aos homens, que tiveste a sorte de estreitar entre teus braços ao Menino-Deus, a ti cheio de confiança, recorremos na presente tribulação do coronavírus que nos atinge.

Peço-te também por nossos irmãos mais necessitados, pelos que sofrem e pelos oprimidos, pelos marginalizados e por aqueles que, hoje, mais necessitam de sua proteção. Fazei com que nos amemos todos como irmãos e que no mundo haja amor e não ódio. Ajudai-nos a viver a mensagem de Cristo.

Vós, em presença do Senhor Jesus, não cesses de interceder a Ele, com Ele e por Ele a nosso favor ante o Pai. Amém.

 Nos vemos em breve! Até mais! 



20 de março de 2020

10 conselhos para participar da missa transmitida pela TV ou pela Internet



Com o aumento de casos confirmados de coronavírus no Brasil, os fiéis de diversas paróquias foram orientados a acompanhar a Santa Missa pela TV aberta ou pela Internet. A situação no País é bastante delicada e requer zelo e atenção em relação a essa epidemia que tem afetado o mundo inteiro. Para ajudar os católicos a viverem melhor as celebrações eucarísticas online, reunimos algumas orientações importantes. 

1 – Prepara a tua mente:  Não é uma transmissão qualquer. É a Santa Missa. Toma consciência do que será transmitido.

2 – Prepara o teu espírito: Entra no clima como se estivesse entrando na Igreja. Convida o Senhor para visitar a tua casa.

3 – Prepara o teu corpo: Que o exterior corresponda ao interior. Tira o pijama! Levanta-te da cama! Arruma-te!

4 – Prepara a tua casa: Cria ambiente: uma vela, o crucifixo, a Bíblia aberta. Tua casa é uma pequena Igreja! Desliga até a campainha e o celular.

5 – Pede a colaboração: Convida a tua família pra rezar junto ou pelo menos colaborar: Nada de barulho, distração, conversa.

6 – Reza, canta e silencia junto: Segue a Missa respondendo e cantando junto! Pede ao teu Anjo da Guarda para levar as tuas intenções e colocá-las no Altar.

7 – Acompanha a Liturgia da Palavra: Lê as leituras na Bíblia ou na Liturgia Diária. Escuta o que Deus está te dizendo!

8 – Acompanha a Liturgia Eucarística: Cristo se faz presente com seu corpo, sangue, alma e divindade! A consagração é um grandíssimo milagre! Ajoelha-te neste momento.

9 – Faz a tua Comunhão Espiritual: Não se compara com a comunhão sacramental. Mas é um meio para estimular a nossa alma a unir-se ainda mais a Jesus!

10 – Benção final: Dá graças a Deus. Faz o sinal da Cruz com a água benta. Manda uma mensagem de paz e confiança para outras pessoas.

Oração modelo para a comunhão espiritual

“Meu Jesus, eu creio que estais presente no Santíssimo Sacramento. Amo-Vos sobre todas as coisas e minha alma suspira por Vós, mas, como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde ao menos espiritualmente a meu coração. Abraço-me convosco como se já estivésseis comigo; uno-me convosco inteiramente. Ah! Não permitais que eu algum dia me separe de Vós. Ó Jesus, sumo bem e doce amor meu, inflamai meu coração, a fim de que esteja para sempre abrasado em Vosso amor. Amém”. “Eu quisera, Senhor, receber-Vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu a vossa Santíssima Mãe, com o espírito e o fervor dos santos” 

 Fonte: https://www.roma-belmonte.info/

12 de março de 2020

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA A QUARESMA DE 2020

«Em nome de Cristo, suplicamo-vos: reconciliai-vos com Deus» (2 Cor 5, 20)


Queridos irmãos e irmãs!


O Senhor concede-nos, também neste ano, um tempo propício para nos prepararmos para celebrar, de coração renovado, o grande Mistério da morte e ressurreição de Jesus, perne da vida cristã pessoal e comunitária. Com a mente e o coração, devemos voltar continuamente a este Mistério. Com efeito, o mesmo não cessa de crescer em nós na medida em que nos deixarmos envolver pelo seu dinamismo espiritual e aderirmos a ele com uma resposta livre e generosa.


1. O Mistério pascal, fundamento da conversão
A alegria do cristão brota da escuta e receção da Boa Nova da morte e ressurreição de Jesus: o kerygma. Este compendia o Mistério dum amor «tão real, tão verdadeiro, tão concreto, que nos proporciona uma relação cheia de diálogo sincero e fecundo» (Francisco, Exort. ap. Christus vivit, 117). Quem crê neste anúncio rejeita a mentira de que a nossa vida teria origem em nós mesmos, quando na realidade nasce do amor de Deus Pai, da sua vontade de dar vida em abundância (cf. Jo 10, 10). Se, pelo contrário, se presta ouvidos à voz persuasora do «pai da mentira» (Jo 8, 44), corre-se o risco de precipitar no abismo do absurdo, experimentando o inferno já aqui na terra, como infelizmente dão testemunho muitos acontecimentos dramáticos da experiência humana pessoal e coletiva.

Por isso, nesta Quaresma de 2020, quero estender a todos os cristãos o mesmo que escrevi aos jovens na Exortação apostólica Christus vivit: «Fixa os braços abertos de Cristo crucificado, deixa-te salvar sempre de novo. E quando te aproximares para confessar os teus pecados, crê firmemente na sua misericórdia que te liberta de toda a culpa. Contempla o seu sangue derramado pelo grande amor que te tem e deixa-te purificar por ele. Assim, poderás renascer sempre de novo» (n. 123). A Páscoa de Jesus não é um acontecimento do passado: pela força do Espírito Santo é sempre atual e permite-nos contemplar e tocar com fé a carne de Cristo em tantas passoas que sofrem.

2. Urgência da conversão
É salutar uma contemplação mais profunda do Mistério pascal, em virtude do qual nos foi concedida a misericórdia de Deus. Com efeito, a experiência da misericórdia só é possível «face a face» com o Senhor crucificado e ressuscitado, «que me amou e a Si mesmo Se entregou por mim» (Gl 2, 20). Um diálogo coração a coração, de amigo a amigo. Por isso mesmo, é tão importante a oração no tempo quaresmal. Antes de ser um dever, esta expressa a necessidade de corresponder ao amor de Deus, que sempre nos precede e sustenta. De facto, o cristão reza ciente da sua indignidade de ser amado. A oração poderá assumir formas diferentes, mas o que conta verdadeiramente aos olhos de Deus é que ela escave dentro de nós, chegando a romper a dureza do nosso coração, para o converter cada vez mais a Ele e à sua vontade.

Por isso, neste tempo favorável, deixemo-nos conduzir como Israel ao deserto (cf. Os 2, 16), para podermos finalmente ouvir a voz do nosso Esposo, deixando-a ressoar em nós com maior profundidade e disponibilidade. Quanto mais nos deixarmos envolver pela sua Palavra, tanto mais conseguiremos experimentar a sua misericórdia gratuita por nós. Portanto não deixemos passar em vão este tempo de graça, na presunçosa ilusão de sermos nós o dono dos tempos e modos da nossa conversão a Ele.

3. A vontade apaixonada que Deus tem de dialogar com os seus filhos
O facto de o Senhor nos proporcionar uma vez mais um tempo favorável para a nossa conversão, não devemos jamais dá-lo como garantido. Esta nova oportunidade deveria suscitar em nós um sentido de gratidão e sacudir-nos do nosso torpor. Não obstante a presença do mal, por vezes até dramática, tanto na nossa existência como na vida da Igreja e do mundo, este período que nos é oferecido para uma mudança de rumo manifesta a vontade tenaz de Deus de não interromper o diálogo de salvação connosco. Em Jesus crucificado, que Deus «fez pecado por nós» (2 Cor 5, 21), esta vontade chegou ao ponto de fazer recair sobre o seu Filho todos os nossos pecados, como se houvesse – segundo o Papa Bento XVI – um «virar-se de Deus contra Si próprio» (Enc. Deus caritas est, 12). De facto, Deus ama também os seus inimigos (cf. Mt 5, 43-48).

O diálogo que Deus quer estabelecer com cada homem, por meio do Mistério pascal do seu Filho, não é como o diálogo atribuído aos habitantes de Atenas, que «não passavam o tempo noutra coisa senão a dizer ou a escutar as últimas novidades» (At 17, 21). Este tipo de conversa, ditado por uma curiosidade vazia e superficial, carateriza a mundanidade de todos os tempos e, hoje em dia, pode insinuar-se também num uso pervertido dos meios de comunicação.

4. Uma riqueza que deve ser partilhada, e não acumulada só para si mesmo
Colocar o Mistério pascal no centro da vida significa sentir compaixão pelas chagas de Cristo crucificado presentes nas inúmeras vítimas inocentes das guerras, das prepotências contra a vida desde a do nascituro até à do idoso, das variadas formas de violência, dos desastres ambientais, da iníqua distribuição dos bens da terra, do tráfico de seres humanos em todas as suas formas e da sede desenfreada de lucro, que é uma forma de idolatria.

Também hoje é importante chamar os homens e mulheres de boa vontade à partilha dos seus bens com os mais necessitados através da esmola, como forma de participação pessoal na edificação dum mundo mais justo. A partilha, na caridade, torna o homem mais humano; com a acumulação, corre o risco de embrutecer, fechado no seu egoísmo. Podemos e devemos ir mais além, considerando as dimensões estruturais da economia. Por este motivo, na Quaresma de 2020 – mais concretamente, de 26 a 28 de março –, convoquei para Assis jovens economistas, empreendedores e transformativos, com o objetivo de contribuir para delinear uma economia mais justa e inclusiva do que a atual. Como várias vezes se referiu no magistério da Igreja, a política é uma forma eminente de caridade (cf. Pio XI, Discurso à FUCI, 18/XII/1927). E sê-lo-á igualmente ocupar-se da economia com o mesmo espírito evangélico, que é o espírito das Bem-aventuranças.

Invoco a intercessão de Maria Santíssima sobre a próxima Quaresma, para que acolhamos o apelo a deixar-nos reconciliar com Deus, fixemos o olhar do coração no Mistério pascal e nos convertamos a um diálogo aberto e sincero com Deus. Assim, poderemos tornar-nos aquilo que Cristo diz dos seus discípulos: sal da terra e luz do mundo (cf. Mt 5, 13.14).

Roma, em São João de Latrão, 7 de outubro de 2019,


Memória de Nossa Senhora do Rosário.


Franciscus