A noite já descia,
Assis amortalhava,
em pleno chão deitado
Francisco agonizava.
O mundo na penumbra
aos poucos se escondia,
porém a sua alma
em luz e amor ardia.
O céu ele contempla
deitado em terra nua,
pois quer cantar a morte,
cantando o sol e a lua.
Seus filhos se lamentam
ao ver chegada a hora;
Frei Ângelo suspira
e Clara ao longe chora.
Vem, hora desejada!
exclama com voz forte,
“Senhor, sejas louvado
por nossa irmã, a Morte!”
"Francisco, não és belo!”
Irmão Masseo dizia.
A morte é que embeleza,
e a vida principia.
Louvemos ao Espírito
a Pai e ao Filho unido!
No seio da Trindade,
Francisco é recebido.
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