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25 de outubro de 2010

Eleições 2010 revela lado sombrio da Igreja Católica

Estamos vivendo um dos momentos mais tristes da historia de nossa Igreja em nosso País, as eleições 2010 revelam um lado sombrio que envergonha todo e qualquer cristão batizado neste país. Estamos vivendo um momento que deve ser fruto de uma profunda reflexão e estamos chegando ao limite dos escândalos.

Será que mesmo que nossos sacerdotes são mesmo obedientes? Será que eles realmente estão preparados a serem considerados pastores? Confesso que já não sei mais como olhar os sacerdotes de nossa Igreja. Meu momento é da mais profunda vergonha.

Vejo sacerdotes literalmente orientando seus fieis a votarem em alguns candidatos, orientam seus fieis a escolherem o pecado menor... e isso é um absurdo! Muitos usam do nome da CNBB, que de uma forma irresponsável, limita-se em pequenos comunicados desfazer e diluir a guerra de hipocrisia criada pelos senhores Bispos e Sacerdotes.

Quando a CNBB irá assumir seu papel e punir exemplarmente aqueles que vão de contra a orientação da Igreja e fazem destas eleições uma guerra podre de fé? Qual o é beneficio que a Igreja receberá com esta defesa visceral em favor do candidato José Serra? Será que a Igreja esqueceu-se do mal que este senhor criou com suas ações a favor do aborto, da distribuição de preservativos e da pílula de dia seguinte?

Não estou aqui defendendo o voto em nenhum candidato, o que estou questionando a ação de alguns homens, que estão utilizando o poder de suas batinas, o poder do nome da Igreja para preencherem as suas vaidades humanas.

Nós católicos não podemos ver e de forma silenciosa, acolher com omissão esta situação. Somos nós quem “movimentamos” a Igreja, somos nós que trabalhamos verdadeiramente nas nossas comunidades.

É triste ver uma Igreja com uma poder tão grande sucumbir a tanta hipocrisia. E aqui me refiro a Igreja porque se a CNBB, não tomar uma verdadeira atitudes, todos nós seremos lançados nesta lama.

A Igreja esta dividida e posso dizem sem o menor medo, a IGREJA CATÓLICA NO BRASIL perdeu o que tinha de primordial: a unidade.

Luis Rocha.

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