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17 de junho de 2012

O Santo Sudário–Mensagem do Papa Paulo VI e o que pensa a Imprensa.

Na época da exposição pública de 1978, após receber a carta de Paulo VI, o arcebispo de Turim, Dom Anastácio Ballestreros, dirigiu aos fiéis uma carta intitulada Sinal de Cristo, cujo teor é o seguinte:

Olhamos para o Sudário como para um Sinal de Cristo e da presença dele. A força evocadora da imagem dilacerada pode tornar-se, se recebida com espírito simples e reto, subsídio de uma fé renovada no ministério salvador da paixão e da morte do senhor Ressurgido, mistério que é escândalo para quem não acredita, mas sabedoria para os cristãos. O mistério da Cruz é ainda vivo, porque a paixão do Senhor espera um cumprimento na nossa carne, no nosso espírito e na nossa história: não por nada Jesus disse: Quem deseja vir atrás de mim, pega a própria cruz a cada dia... (...) Trouxe-nos aqui não somente uma centenária tradição turinense, à qual somos afeiçoados e da qual somos orgulhosos, mas, sobretudo, a necessidade de que a nossa fé seja sustentada pelos Sinais às vezes, os Sinais nada têm a ver com a teologia, mas antes com a humanidade.

Os Sinais necessitam estar presentes entre nós, onde as mensagens se multiplicam: exatamente por isso, não é justo que os signos evocadores e estimulantes da fé e da esperança sejam calados. O que sentimos diante do Sudário? Antes de mais nada, um desejo profundo e perturbador da presença de Cristo: não dos seus Sinais , mas dele, do Salvador Jesus que o Pai enviou por amor ao mundo, aquele que veio por amor e doou a própria vida, abandonando-a à tortura, à iniquidade, à crueldade dos homens.

Necessitamos dessa presença. E também este Sinal do Sudário nos conforta, porque parece nos dizer que o Senhor é fiel à sua palavra: Eu estou sempre com vocês . Esta palavra vai no fundo de nosso coração, porque a promessa do Senhor é consoladora. Nós O temos conosco, mesmo se não O vemos (porque é assumido na glória). Não O ouvimos, não porque não fale, mas porque somos surdos e não conseguimos encontrá-lo na proximidade de troca e de um encontro que se colma de consolação e nos reaviva.

Eis-nos aqui o Sinal , como é desejada no mundo a presença do Cristo Senhor! Como desejaríamos dizer: Senhor, que eu enxergue, ou, ainda melhor, Senhor que eu possa ver-te para que o teu vulto seja a luz da minha vida e a força do meu caminho .

Esse assunto constantemente vem à baila em todos os setores da imprensa e qualquer notícia sobre ele é imediatamente transmitida pela mídia com grande estardalhaço. Isto devido ao fato de interessar a toda comunidade cristã uma informação segura sobre esta preciosa peça de linho. A propósito, a revista Veja edição 1783, de 25 de dezembro de 2002, publica uma interessante reportagem sob o título “A Ciência à Procura de Cristo”, na qual são referidos numerosos trabalhos científicos visando esclarecer alguns aspectos da pessoa e da vida de Cristo. Dentre eles, o Sudário de Turim, como não poderia deixar de ser, é o tema abordado. Nele, além de fatos relatados nas crônicas anteriores, é citada também a presença no tecido de um pólen que floresce numa época condizente com a da crucificação.

Eis o texto:

Das relíquias relacionadas a Jesus, a mais intrigante é uma peça de linho com 4,36 metros de comprimento por 1,10 de largura, o chamado Santo Sudário. Diz a tradição católica que a peça serviu de mortalha para o corpo do filho de Deus, assim que o desceram da cruz. O pano tem as marcas nítidas de um rosto com barba e manchas condizentes com as chagas de Cristo. A relíquia, guardada em Turim, é conhecida e venerada desde 1350. Curiosamente, foi o avanço da tecnologia que tornou sua autenticidade polêmica. No final dos anos 80, o tecido foi analisado por três equipes independentes e datado com radioatividade. A conclusão foi unânime: o pano tinha sido produzido na Idade Média, entre 1260 e 1390. O diagnóstico não encerrou o assunto. Estudos mais recentes encontram vários indícios de que seria muito mais antigo. Primeiro, foram traços de sangue humano no tecido.

Depois, submetido a exames tridimensionais por computador, mostrou que só se poderia ter aquela imagem se o Sudário realmente envolvesse um corpo. O achado mais instigante são vestígios de pólen nas tramas do tecido. São de uma flor típica do Oriente Médio, que floresce numa época condizente com a da crucificação.


A Igreja Católica, que havia aceitado a conclusão dos especialistas de 1988, hoje considera o Sudário um assunto em aberto, que exige novas e apuradas análises científicas. Não é considerado oficialmente como autêntico. A conclusão sobre o manto é que nada há de certo sobre ele .

Poderão vocês tirar suas conclusões, de vez que a Igreja Católica, a quem está confiada sua guarda, ainda não se manifestou oficialmente, mesmo após os exames do carbono 14 realizados em 1988. As cartas do Papa Paulo VI e do Cardeal de Turim Anastácio Ballestreros, são datadas de 1978, por ocasião da exposição pública do Sudário, portanto bem anteriores ao teste de carbono 14 realizado
em 1988. Paulo VI morreu pouco tempo depois que escreveu sua carta, sendo substituído pelo cardeal Albino Luciane, que tomou o nome de João Paulo I. Eu tive a oportunidade de ver, na Capela Reale de Turim, uma réplica em tamanho natural e com todos os detalhes do original, e convenci-me de que dificilmente seria uma pintura.

Alem do mais, apesar de alguns exames terem sugerido que se trata de uma peça do século XIII, fica uma observação: o Sudário mostra uma figura de um homem, de frente e de costas, com sinais descritos na paixão de Cristo, segundo os evangelistas Mateus, Marcos, Lucas e João. Além disto, há que se considerar que, desde o advento do islamismo, no século VII, todo o Oriente Médio, inclusive Jerusalém, é povoado pelos árabes, que nunca usaram, ao contrário dos romanos, a crucificação como castigo. Eu, particularmente, creio que o Sudário de Turim ou Santo Sudário seja a mortalha que envolveu o corpo de Jesus Cristo. Para finalizar, vale repetir uma famosa frase: para quem crê, nenhuma explicação é necessária; para quem não crê, toda explicação é inútil.

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10 de junho de 2012

Santo Sudário, mistério que não deixa de fascinar

Congresso Internacional no Ateneu pontifício «Regina Apostolorum» - Por Antonio Gaspari

ROMA, segunda-feira, 3 de março de 2008 (ZENIT.org).- O Santo Sudário é um dos mistérios mais estudados do mundo. Quem é o homem impresso no sudário? Como é possível que este manto suscite ainda hoje a atenção e devoção de milhões de pessoas?

Aconteceu em 29 de fevereiro um Congresso Internacional no qual se recolhem as hipóteses e os estudos científicos sobre o Sudário, organizado no âmbito das atividades do Mestrado em Ciência e Fé do Ateneu Pontifício «Regina Apostolorum» (APRA).

No encontro participaram o professor Nello Balossino, vice-diretor do Centro Internacional de Sindonologia; Petrus Soons, autor da imagem hologrâmica do Sudário; Avinoam Danin, catedrático de Botânica da Universidade Hebraica de Jerusalém; o Pe. Gianfranco Berbenni, da Universidade Pontifícia Lateranense; e Luigi E. Mattei, autor da reconstrução tridimensional do Homem do Sudário.

Para aprofundar no conhecimento de um mistério que não deixa nunca de fascinar, Zenit entrevistou o professor Nello Balossino, vice-diretor do Centro Internacional de Sindonologia.

–Depois de tantos anos de estudo, em sua opinião, quem é o homem do Sudário?

–Balossino: As investigações interdisciplinares sobre o Sudário são ultracentenárias. Algumas delas deram resultados inequívocos e muito significativos; outras, ao contrário, só puseram as bases para ulteriores aprofundamentos. Todas coincidem em dizer que de modo verossímil o sudário não é algo fabricando, mas que pode ser o lenço que envolveu o corpo de um homem submetido ao martírio da crucifixão com as características descritas nos Evangelhos.

Portanto, pode tratar-se de Cristo. Também as investigações levadas a cabo por nós contribuem a dar valor a esta hipótese, enquanto só com a elaboração eletrônica dos dados aparece alguma informação latente; são exemplos disso alguns detalhes sobre as feridas do rosto que se manifestam graças à informática e não são visíveis por observação direta do lenço.

–Qual é a importância da análise do carbono realizada no Sudário, na descoberta da verdade?

–Balossino: A descoberta da verdade, se por verdade se entende a prova irrebatível de que o lenço é o que envolveu o corpo de Cristo, é provável que não aconteça nunca. De qualquer forma, a data com carbono, exame controvertido também para restos diversos do Santo Sudário, não atrapalha as investigações interdisciplinares levadas a cabo ao longo dos anos, porque se trata de uma prova que poderia voltar a colocar-se em questão.

A datação com carbono não elimina nada do que está contido na imagem, ou seja, os sofrimentos padecidos por um homem. Pelo que se refere à validade da radiodatação aplicada ao Santo Sudário, que como se sabe foi submetida a diversos tipos de contaminação no curso dos séculos, entre eles o mais conhecido é o do incêndio de Chambéry, devemos ser muito cautos ao tirar conclusões apressadas sobre os resultados obtidos; e isto também porque o protocolo aplicado em 1988 estava fora dos acostumados esquemas, como o de extração de mostras ao acaso, que não foi aplicado. Dá-se nestes dias um provável reexame da metodologia por parte de quem a usou no Santo Sudário.

–Em sua opinião, é possível fixar exatamente a datação do Santo Sudário? Quais são os instrumentos e as técnicas que poderão proporcionar um quadro razoável sobre o qual refletir?

–Balossino: Considero que a escolha da metodologia que permita datar exatamente o tecido deve ser decidida por um grupo de especialistas interdisciplinares. Isto com o fim de evitar recair no erro da radiodatação. Uma técnica para conseguir obter a datação dos tecidos é, por exemplo, a de despolimerização da celulose, cuja maior qualidade é a de não ser influenciada por contaminações de qualquer tipo.

–É verdade que sobre o tecido ficaram traços de sangue do Crucificado?

–Balossino: Sobre o Santo Sudário há numerosos traços de sangue que brotaram do homem crucificado, tanto quando ainda estava vivo como depois da morte, como o evidente da ferida do lado direito.

–Existe uma explicação científica capaz de reproduzir o estigma de um homem envolto no lenço exatamente como sucedeu com o Santo Sudário?

–Balossino: Há numerosas teorias propostas sobre a gênese do estigma; as mais acreditadas porque produziu imagens similares à do Santo Sudário são as seguintes:

- Teoria do contato: o corpo do homem do Santo Sudário deu origem aos estigmas por contato direto com o lenço por um período inferior a 40 horas; não há, com efeito traços de putrefação.

- Teoria vaporífera: os vapores emanados do cadáver reagiram com a solução de áloe e mirra presente possivelmente sobre o lenço enquanto substâncias usadas para frear os fenômenos de putrefação.

- Teoria da energia radiante: energia de vários tipos, como, por exemplo, a eletromagnética ou a de luz, ou ainda a da transformação da matéria em energia (reproduzível só com a explosão nuclear) atuou sobre a solução de áloe e mirra.

Deve-se dizer que as experimentações se dirigiram só ao rosto e encontraram muitas dificuldades aplicativas; imagino os problemas que certamente surgirão considerando o corpo na parte frontal e dorsal.

–Por que, em sua opinião, há tantas pessoas que temem descobrir no lenço misterioso os estigmas de Jesus?

–Balossino: Talvez porque temem ter de admitir que há dois mil anos houve um homem disposto a sacrificar-se pela humanidade e hoje existem muitas pessoas que, ainda que não nos limites extremos de Cristo, entregam-se pelo próximo e não pensam só em seu egoísmo.

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3 de junho de 2012

A Verdade sobre o Santo Sudário

Marcia Regina Cobêro - Diretora Vice-Presidente e Professora do CLAP

O Sudário de Turim, foi classificado por 3 grupos de pesquisadores e recentemente por um pesquisador italiano como "a maior falsificação de todos os tempos", afirmação que causou espanto sobretudo nos meios católicos.

Afinal a falsificação é outra: a destes pesquisadores...

O Santo Sudário de Turim, é um pano de linho de 4,36 por 1,10 cm, tecido em forma de espinha de peixe. Traz a imagem de um homem em frente e verso, de 1,80 m de altura, morto na cruz.

Apareceu em 1357, em França, como um objeto antigo. Foi levado à catedral de Turim em 1578. Alguns textos falam da presença da relíquia em Jerusalém no ano de 640, e em 1150 em Constantinopla.

Sobre ele foram publicados mais de 500 livros científicos. Nenhum outro objeto existente na Terra foi e é tão pesquisado pela Ciência.


Teste do Carbono 14

Nada vamos dizer dos ataques do "cientista" italiano, porque repete o que já foi dito por outros ou lança hipóteses sem comprovação nenhuma.

Em Outubro de 1988 foi tirado do Sudário um pedaço de 7 por 1,2 centímetros, cortado ao meio e uma das metades dividida em três. Seriam submetidas ao teste do Carbono 14. Como é sabido, este teste é um moderno sistema de datação de objetos muito antigos.

O teste foi aplicado aos três pedaços por equipes independentes, universidade de Oxford, Inglaterra; Tucson, Arizona, USA; e Instituto de Tecnologia de Zurique, Suíça. O Museu Britânico, de Londres, analisou os três pareceres e elaborou o relatório final e definitivo:

"Idade não superior a 723 anos. Data entre 1260 e 1390. Século XIII".

Isto causou espanto entre a comunidade científica e católica, pois contrariava os resultados de praticamente todas as demais pesquisas até hoje realizadas.

Historiadores e Cientistas retomam o estudo da Relíquia

Dr. Ian Wilson (Historiador)

Ian Wilson e Isabel Piczek (artista profissional de Los Angeles) demonstram como é impossível a um artista ou falsificador ter criado uma imagem do tipo do Sudário.

Foi ainda o Dr. Wilson que descobriu em 1973, na imagem do Sudário, um rabicho de cabelo mais comprido nas costas, costume dos judeus no século I.

Em relação ao Carbono 14, o Dr. Wilson relata exemplos que provam que o teste do Carbono 14 não é exatamente infalível. A datação, por exemplo, da erupção da ilha Egeia chamada Thera, tem diferença de 2000 anos entre um e outro laboratório que analisaram o mesmo tipo de amostra...

E em entrevista ao "Shopping News" (Jornal Brasileiro), em 04/10/92 ele alerta para fatos históricos que poderiam ter contribuído para erros no teste C-14, como o incêndio que o Sudário sofreu em 1532.

E o mais impressionante: alguma forma de energia radiante, termonuclear que lampejou a imagem sobre o Sudário, poderia ter causado um desvio dos isótopos do C-14.

Jérome Lejeune (Geneticista)

É membro da Pontifícia Academia de Ciências que conta entre os seus 80 membros 25 prêmios Nobel!

Ele afirma que houve um verdadeiro complô organizado para desacreditar o Sudário. E que a objeção do C-14 é anticientífica.

O Dr. Jérôme Lejeune relata erros absurdos de datação com C-14, entre outros, até pelos laboratórios que analisaram o Sudário. Na revista "Science", 1988, o teste com C-14 atribuiu a idade de 26 mil anos à carapaça de caracóis que ainda estavam vivos!

Mais engraçado o erro publicado na revista "Radicarbon", especializada no ramo. O laboratório de Zurique deu 350 anos para uma toalha de linho que não teria mais do que 50. Deixar a datação do Sudário, sem um estudo interdisciplinar, só para o Carbono-14, é irresponsabilidade ou então, como no caso do Sudário, intencional campanha de descrédito.

Outro dado importante do Dr. Lejeune, é o manuscrito de Pray, o mais antigo manuscrito existente na Hungria, conservado na Biblioteca Nacional de Budapeste. Foi encadernado em 1192. Portanto, século XII. Nesse manuscrito, o desenho que representa o embalsamento de Cristo coincide com as características do Sudário. De onde se conclui que o Sudário já existia antes de 1192. Isso é uma certeza histórica definitiva contra a objeção do C-14.

Dimitri Kuznetzov

Cientista russo ganhador do Prêmio Lenine, o mais importante da União Soviética, graças às suas pesquisas precisamente com o Carbono 14.

Não sendo cristão, não tem interesse pelo Sudário como relíquia sagrada, senão como um dos mais intrigantes problemas arqueológicos que se pode apresentar a um cientista, segundo palavras suas.

Kusnetzov acusa aos objetores pelo C-14 de preconceito. Inclusive reproduziu em laboratório as condições traumáticas semelhantes a um incêndio (recordamos que o Sudário de Turim sofreu um incêndio em 1532, na capela de Chambery, na França). Mais, o Dr. Kunnetzov calculou o enriquecimento do C-14 que se seguiu ao tratamento do linho para transformá-lo em tecido, somando as conseqüências do incêndio. Demonstrou ainda que o Sudário de Turim não pode ter menos de 1900 anos. Provou haver uma modificação no resultado do teste C-14 que falseia a datação: o tecido fica a parecendo muito mais recente do que é na realidade.

Um mínimo de bom senso!

- Um teste do tipo C-14 deve ser repetido várias vezes para se chegar a um resultado confiável.

- A datação fica prejudicada pela enorme quantidade de substâncias orgânicas alheias que durante séculos se foram depositando sobre o Lençol. Como eliminar tais impurezas?

- Exposição aos raios e luz do sol, vento, poeira, fumaça, velas, círios acesos...

- Além de tocado por milhares de mãos em igrejas frias e úmidas, locais fechados, ambientes carregados de dióxido de carbono...

- Já conhecido no século VI, a partir de onde e até hoje, os retratos são com rosto sempre de frente.

Um mínimo de bom senso e espírito científico garantem que os três grupos de objetantes com o C-14, não tiveram nenhum espírito científico em procurar a verdade, dado que não poderiam ser tão desconhecedores de como há que fazer e interpretar o teste do C-14.

Nenhum cientista ou qualificado que tenha estudado o Santo Sudário pode negar sinceramente a sua autenticidade.

Congressos: Paris (1989) e Roma (1993)

Organizados pelo CIELT - Centro Internacional de Estudos sobre o Lençol de Turim. Estes Congressos mostraram evidências da veracidade da relíquia. A maior parte destas provas são as mesmas dos cientistas da NASA, que desde 1977 estão a estudar o Sudário. Somadas às outras evidências levam á contestação do resultado do teste com C-14 realizado pelos três grupos de pesquisadores objetantes.

A Pesquisa Histórica No Lençol de Turim
Secondo Pia (1898)

No dia 28 de Maio de 1898 Secondo Pia fotografou o Sudário pela primeira vez. No negativo da fotografia, ele descobre espantado o positivo ótico!

É totalmente impossível que se conseguisse pintar em negativo, cinco séculos antes da máquina fotográfica ter sido inventada. Não seria possível uma inversão positivo/negativo nessa época.

Além de que ninguém, em épocas passadas, poderia reproduzir no desenho características anatómico-fisiológicas das que a Medicina tomou conhecimento só há 150 anos, no início do século XIX.

Onda de pesquisas

José Euric (1931)

Nova bateria de fotos com inúmeros detalhes novos. Por José Euric, Ives Delage, Paul Vignon, etc.

Inspirados em Secondo Pia o mundo inteiro começou uma verdadeira onda de pesquisas sobre o Sudário.

Ashe (1966) e Willis (1969)

Estes dois cientistas procuraram perceber o modo como foi "impresso" o Sudário e a conclusão irrefutável é empolgante: a impressão no Lençol de Turim deu-se por uma radiação luminosa-térmica.

Explicando melhor: ao ressuscitar, ou seja, a passagem do corpo morto ao estado vivo e glorioso, há uma espantosa produção de energia, comparável a uma explosão atômica. Uma explosão atômica controlada. Todo o Corpo queimou a parte interna do Lençol: por cima, por baixo, pelas laterais... Em relevo, segundo a profundidade da queimadura. E está de acordo ponto por ponto, com a distância do corpo que "explodiu atomicamente".

Mais tarde essa descoberta foi confirmada pelos especialistas da NASA que acrescentam: uma luz sobrenatural muito superior às explosões de Hiroshima, Nagasaki..., às explosões solares e das estrelas "novas"...: não existe na natureza uma luz tão brilhante como essa luz que queimou em relevo toda a parte interna do Lençol de Torino, só pode ser um milagre (em confirmação) da Ressurreição de Jesus

Dr. Max Frei (1973)

Trata-se da maior autoridade mundial em identificação de pólens.

Pelo estudo do pólen de plantas que aparecem no Sudário pode-se determinar, ou melhor, reconstituir o itinerário do Sudário: saiu da palestina, esteve em Edesa (Turquia), Chambéry (França) e por fim Turim. Exatamente como se sabia pela história.

Mais ainda... encontrou oito tipos de polens só encontrados na Palestina. Algumas plantas hoje raras, outras cada vez mais antigas e algumas inclusive que só existiram na Palestina na época de Cristo.

NASA (1977)

Uma equipe com mais de quarenta cientistas, onde só quatro eram católicos. Subvencionados pela NASA, gastaram mais de dois milhões e meio de dólares em equipamentos. (Fato curioso: alguns cientistas, entusiasmados com o estudo, chegaram a vender o seu próprio carro para completar a subvenção. Entre todos devemos destacar Eric Jumper, Professor de Aerodinâmica, e John Jackson, Professor de Física.

Analisando o Sudário de Turim, destroem a sensação de falsificação: não encontram sinal algum de pigmento, corante ou tinta.

Qualquer teoria de impregnação é absurda. Aliás pela própria análise do Lençol, se prova que Cristo já estava morto na cruz. Não há marcas de decomposição O sangue está todo coagulado. É inadmissível a impregnação por sangue, teria que estar líquido...

Nem se trata de impregnação por ungüentos. Só por "luz", como aconteceu com a explosão atômica em Hiroshima!...

A impressão, tridimensional (caso único dentre todos os objetos analisados pela NASA até hoje) do Sudário, deu-se por radiação em um milionésimo de segundo. Mais um milionésimo de segundo de exposição a tão forte radiação térmico-luminosa e teria sido volatilizado todo o Lençol!

A impressão é uniforme e dependendo da distância, maior ou menor, do corpo. Não por contato.

Muitos foram os que aprofundaram os estudos da NASA... Continua em estudo o abundante material recolhido, com cada dia maiores confirmações e novas descobertas.

Francisco Filas (Jesuíta especialista em História)

Os judeus tinham o hábito de enterrar os seus mortos colocando uma moeda nos olhos. Pois bem, o Pe. Francisco Filas S.J., descobriu marcas de moedas nos olhos do Homem do Sudário, tal como enterravam os judeus. O peso da moeda servia para manter a pálpebra fechada.

Analisadas as marcas encontradas, verificou-se ser de moedas cunhadas por Pôncio Pilatos, nos anos 30-32!

Dr. Gall Adler

Afirma que o material vermelho, pela parte de fora, é sem dúvida nenhuma sangue e não pintura de óxido de ferro. E o sangue é típico de judeu, grupo AB.

E segundo as análises fisionômicas, o Homem do Lençol é do tipo físico judeu.

Leitura do que está impresso no Lençol

Do conjunto de todos os fatores (não decomposição, sangue intacto, chamuscadura por luz, etc.), se confirma à meticulosidade histórica dos Evangelhos. Mostra em detalhe a Paixão. E milagrosamente a Ressurreição, que ficou "impressa" no Lençol. E mostra, sobretudo, que as disquisições e elucubrações de certos cientistas contra a historicidade dos Evangelhos, nada têm de científicas.

Concretizemos com alguns fatos

1º Nos ombros da imagem há sinais de feridas e escoriações causadas pela pressão de um objeto pesado e duro: certamente a Cruz que carregou.

2º No total são 121 chicotadas, por todo o corpo, principalmente nas costas, que foram feitas pelo "flagrum" romano, um chicote com dupla ponta de ferro.

3º A ferida nos pulsos das mãos, no chamado buraco de Destot, corresponde ao local onde foram colocados os pregos.

4º A perna esquerda está levemente dobrada no joelho e os pés estão unidos um sobre o outro.. Um só prego atravessa os dois pés.

5º O rosto levou golpes violentos. Tem um inchaço no pômulo direito. A cartilagem do nariz quebrado por um golpe de vara de 1cm de largura. Um espinho atravessou uma sobrancelha, ferindo a pálpebra. Marcas de sangue em todo o corpo (lembremo-nos da exudação no Horto das Oliveiras, além dos açoites). Há também sulcos de sangue no rosto, que correspondem a veias furadas por espinhos. (Contra o "cientista" italiano que absurdamente exige que fossem sobre os cabelos, não na fronte)!

6º Pela ferida do costado, dá para definir a trajetória da lança: inclinação de 29º entre a 5ª e 6ª costelas.

7º Tem terra no calcanhar, joelhos e ponta do nariz, invisíveis a olho nu, efeito das quedas carregando a cruz.

8º Quando o corpo de Jesus se transformou em luz, saiu atravessando o Lençol ficou achatado e oco. O Sudário enrolado, dentro. (Ressurreição milagrosa "visível").

Em fim: Não se pode negar que o Santo Sudário de Turim envolveu um homem judeu, do século I, que sofreu a mesma paixão descrita pelos Evangelhos e que exatamente 32 horas depois, ressuscitou glorioso.

E graças a estudos tão sérios, com a ajuda do computador, podemos passar o rosto de Jesus a cores, suprimir parte do sangue e certos machucados, abrir os olhos e saber como era o rosto de Cristo. E de fato é assim representado Jesus desde o começo do Cristianismo até hoje pelos melhores pintores, como por exemplo Ticiano, Velázquez, Hoffmann...

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