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30 de abril de 2011

Peregrino do Amor - Homenagem ao Papa João Paulo II

A Bênção João de Deus!

Estamos vivendo um momento de profunda alegria e fé, amanhã, as 05;00h a Igreja proclamará a Beatificação do nosso amando Papa João Paulo II, o santo da Juventude, do amor, da fé e do exemplo. O Santo do nosso tempo, visto pelos nossos olhos!

2 de abril de 2011

A santidade não é impossível

Sábado, 02 de abril 2011

A santidade não é impossível Em virtude de nossa vida mundana, de nosso afastamento, porque estávamos longe da oração, da Eucaristia, longe de Deus, tínhamos nos transformado em galhos afastados do tronco; estávamos murchos, mortos. Mas o Senhor bondosamente nos vivificou; fomos enxertados no tronco, que é Cristo.

Portanto, somos tolos se nos deleitamos com as coisas dos mortos, se agimos como mortos. Os mortos estão se opondo, se desagregando; seus casamentos estão ruindo. Pela graça de Deus, pelo Sangue de Jesus Cristo, fomos ressuscitados e temos de viver na santidade, como vivos. As pessoas precisam respeitar umas às outras, os casados precisam ser fiéis; não podemos nos deixar arrastar pela tentação para as obras más.

Se eu lhe der um copo de suco com algumas gotas de veneno, você irá tomá-lo e o assimilará [o veneno] sem perceber, gostando até. Isso ocorre todos os dias com as pessoas que se deleitam com um mundo de mortos e não percebem que no fundo estão sendo envenenadas. Não é possível tomar veneno todos os dias e ser do Senhor. É preciso coerência: os santos precisam viver como santos.

A tentação pôs em nossa cabeça que santidade é uma coisa impossível. E não o é! Quem escolheu a mim e a você não fomos nós, foi o Senhor, quem nos enxertou em Cristo foi o Senhor. A santidade, portanto, foi o Senhor quem nos deu ao escolher-nos, e para resgatá-la basta viver no Espírito Santo, na oração.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Oração a Santa Rita de Cássia



 Ó poderosa e gloriosa Santa Rita, 
eis a vossos pés um alma desamparada que, 
necessitando de auxílio, 
a vós recorre com a doce esperança 
de ser atendida por vós 
que tendes o incomparável título 
de SANTA DOS CASOS IMPOSSÍVEIS E DESESPERADOS.

Ó cara Santa, interessai-vos pela minha causa, 
intercedei junto a Deus 
para que me conceda a graça 
de que tanto necessito (dizer a graça que deseja). 

Não permitais que tenha de me afastar 
dos vossos pés sem ser atendido. 
Se houver em mim algum obstáculo 
que me impeça de obter a graça que imploro, 
auxiliai-me para que o afaste. 
Envolvei o meu pedido 
em vosso preciosos méritos 
e apresentai-o a vosso celeste esposo, Jesus, 
em união com a vossa prece. 

Ó Santa Rita, 
eu ponho em vós toda a minha confiança; 
por vosso intermédio, 
espero tranquilamente a graça que vos peço. 

Santa Rita, advogada dos impossíveis, rogai por nós.

Amém.

João Paulo II


Conpartinho com vocês este artigo escrito por Dom Eugenio de Araujo Sales - Cardeal Arcebispo Emérito do Rio de Janeiro, sobre nosso amado Papa Joao Paulo  II. Estamos com os n ossos corações em festa, pois a  Igreja realiza mais uma passo para a canonização, desde servo de Deus, reconhecendo, oficialmente uma Santidade que foi vista e sentida por todos nós, que vivemos durante o seu papado.

A propósito da beatificação do Papa João Paulo II a ser realizada no próximo dia 1º de maio, gostaria de recordar este homem de Deus que durante 27 anos esteve à frente da Igreja de Cristo.

Sem armas, sem poder temporal, obediente somente ao mandato do Senhor, “Confirma teus irmãos na fé” (Lc 22,30), João Paulo II conquistou o amor do mundo.

Dentre os inúmeros acontecimentos que atestaram esta realidade podemos destacar dois. Um foi a intensa e comovente reação em todos os quadrantes da terra ao atentado a 13 de maio de 1981. Sobre este dia escreveu ele no seu Testamento: “(...) no dia do atentado ao Papa durante a audiência geral na Praça de São Pedro, a Divina Providência salvou-me de modo milagroso da morte. Aquele que é o único Senhor da vida e da morte, Ele mesmo me prolongou esta vida, de certo modo concedeu-ma de novo. A partir desse momento ela pertence-lhe ainda mais (...). Peço-lhe que me chame quando Ele mesmo quiser. ‘Na vida e na morte pertencemos ao Senhor... somos do Senhor’" (cf. Rm 14,8). Pessoas de todas as condições sociais, de crenças as mais diversas, sofreram terrível impacto e se uniram na dor, nas lágrimas e na confiança. Outro fato, não menos impactante, mas permeado de uma profunda espiritualidade, foram os momentos que se seguiram desde o final dos seus dias até o seu sepultamento. A 2 de abril de 2005 o mundo chorou a morte do Papa e se regozijou por ter mais um intercessor junto de Deus.

Em pouco tempo, João Paulo II se constituiu em patrimônio da Humanidade. Todos nós fomos feridos nos sentimentos de amor e admiração pela figura invulgar daquele Papa que, para nós brasileiros, o chamava-nos de “João de Deus”. Foi o guardião duma verdade que não é deste mundo, mas que nasce do mistério da Cruz e da Ressurreição de Cristo, sem interesses outros que não os de revelar ao homem sua sublime dignidade. Tornou-se símbolo de Fé para tantos que já não mais sabiam crer. Conseguiu devolver a muitos confiança e imortal esperança.

Quem não se lembra de seus ensinamentos? A dignidade intocável do homem, eis o grande tema básico! Em sua Encíclica “Dives in Misericordia”, de 30 de novembro de 1980, com voz poderosa, parece querer acordar um “gigantesco remorso” na consciência dos povos: “Enquanto uns, abastados e fartos, vivem na abundância, dominados pelo consumismo e pelo prazer, não faltam, na mesma família humana, indivíduos e grupos sociais que passam fome. Não faltam crianças que morrem de fome sob o olhar de suas mães” (VI, 11.4).

João Paulo II compreendeu profundamente os arcanos, os abismos do coração. Descreveu, numa visão genial, as aspirações da época moderna. Diante do mistério da iniquidade, capaz de transformar em rancor, ódio e crueldade a promoção do direito, exclama: “A experiência do passado e do nosso tempo demonstra que a justiça, por si só, não é suficiente” (Idem VI, 12.3). Se o indivíduo não “recorrer a forças mais profundas do espírito, forças que condicionam a própria ordem da justiça”, será ameaçado o fundamento jurídico.
Constituído por Jesus Cristo como Pastor e Mestre, foi, em seu Pontificado, símbolo de misericórdia.

Hoje, com tamanhos sofrimentos que assolam o mundo, tanta dor, morte sem pranto, corações revoltados e que não querem aprender a confiança, repitamos o convite de João Paulo II: “Devemos recorrer a esta mesma misericórdia em nome de Cristo e em união com ele (...). O Pai, aquele que vê o que é secreto, está continuamente à espera, por assim dizer, de que nós, apelando a ele em todas as necessidades, perscrutemos cada vez mais o seu mistério: o mistério do Pai e do seu amor” (“Dives in misericordia”, I, 2.7).

Quando falamos em João Paulo II, naturalmente, vem à lembrança suas viagens ao Brasil. Particularmente, as duas vindas ao Rio de Janeiro. Em 1980 preparamos detalhadamente a primeira visita que teve a participação de uma multidão de fiéis, mas o que assisti em 1997, por ocasião do II Encontro Mundial do Papa com as Famílias, ultrapassou tudo o que já havia presenciado em outras ocasiões. Na verdade, convivi com um homem marcado pelo sofrimento, as angústias da humanidade. Ao mesmo tempo, percebia a leveza de espírito que anunciava a alegria do Evangelho autêntico.

Sem se cansar ele conquistou o afeto do povo brasileiro, que carinhosamente chamava de “João de Deus”. Os homens de cultura receberam suas sábias e exigentes orientações. Os doentes, os mais pobres, os leprosos, não só viram suas lágrimas, mas dele ouviram a palavra da Fé, da fraternidade, da esperança e do amor que já não morre. Os políticos e as crianças, índios, os agricultores, operários e presidiários, os sacerdotes, os religiosos, os bispos, todos acolhemos filialmente suas diretrizes, novo ânimo e segurança.

As vibrações do entusiasmo de nosso povo significavam realmente a imagem simbólica e representativa da admiração e gratidão que o mundo devota ao Papa João Paulo II.

Nosso “João de Deus” fez renascer a confiança e esse estado de espírito jamais será estéril. Seu exemplo, ainda hoje, deve acordar nossas consciências para os ensinamentos de quem recebeu de Cristo a missão de encaminhar os homens para Deus.

1 de abril de 2011

Litúrgia do dia: 01/04/11

São Valério
3ª Semana Quaresma – Cor Roxo

 Hoje é dia de São Hugo, São Valerio e do Bem-aventurado Ludovico Pavoni

São Hugo
 Leituras e Evangelho:

1ª Leitura - Os 14,2-10 - Não chamaremos mais "deuses nossos" a produtos de nossas mãos.

Salmo - Sl 80, 6c-8a. 8bc-9. 10-11ab. 14.17 (R. Cf. 11.9a) - Ouve, meu povo, porque eu sou o teu Deus!

Evangelho - Mc 12,28b-34 - Amarás o Senhor teu Deus. Amarás o teu próximo


 Reflexão do Evangelho


Muitas pessoas acham que para serem salvas, é suficiente cumprir todas as suas obrigações de ordem religiosa como a participação nas celebrações e atos devocionais. O escriba do Evangelho de hoje afirma que amar a Deus e ao próximo é melhor do que as práticas religiosas, no caso os holocaustos e os sacrifícios, e Jesus confirma isso ao afirmar que ele não está longe do reino de Deus. A nossa vida religiosa só tem sentido enquanto é um reflexo do amor vivido concretamente, ou seja, enquanto é manifestação da nossa solidariedade. Caso contrário, a religião se reduz a práticas mágicas, bruxarias, rituais vazios, que nada acrescentam a ninguém e não nos aproxima de Deus.